. Nada Será Como Antes
(Milton Nascimento - Ronaldo Bastos)
. A Estrada e o Violeiro
(Sidney Miller)
. Guararapes
(Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro)
. Noites Cariocas
(Jacob do Bandolim)
. 5/6/65 (Instrumental)
(Luiz Cláudio Ramos)
. Não Existe Pecado ao Sul do Equador
(Ruy Guerra - Chico Buarque)
. O Cio da Terra
(Chico Buarque - Milton Nascimento)
. Me Gustan los Estudiantes
(Violeta Parra)
. Oriente
(Gilberto Gil)
. Because
(McCartney - Lennon)
. Amor, Amor
(Cacaso - Sueli Costa)
. Fuga (Vocal)
(Heitor Villa-Lobos)
............................
)info
:: Créditos deste disco:
Ficha Técnica
Direção de Produção e Estúdio: Marcos Maynard
Coordenação da Produção: Roberto Santana
Assistente de Produção: Miguel Bacellar
Direção Musical: Luiz Claudio Ramos
Técnicos de Gravação: Luiz Claudio Coutinho, Ary Carvalhaes, Paulo (Chocolate), Sergio
Assistentes de Estúdio: Julinho, Anibal, Vitor
Técnico de Mixagem: Luiz Claudio Coutinho
Fotos e Capa: Billy Acioly
Arranjos Instrumental e Vocal: Luiz Claudio Ramos e Magro
Músicos
Luiz Claudio Ramos: Violão, Viola 12, Guitarra
Magro: Piano Fender, RMI, Arp Strings, Piano Yamaha e Wurllitzer
Miltinho: Violão e Cavaquinho
Bebeto Castilho: Baixo, Flauta em Dó
Mário Negrão: Bateria, Percussão, Flauta em Dó
Enéas Costa: Bateria, Percussão
Acordeon em "A Estrada e o Violeiro": Sivuca
Percussão em "Oriente": Djalma Corrêa
Violão em "Guararapes": Dory Caymmi
Cellos em "Guararapes": Engen Ranewsky, Jorge Kunder Ranewsky, Marcio Eymard malard, Watson Clis
As músicas deste LP fazem parte do Show "Cobra de Vidro" com os mesmos artistas.
Gravado nos estúdios Phonogram (16 Canais) no Rio de Janeiro em julho de 1978.
Capa: Billy Acioly
Fotos: Bily Acioly e Tulio Feliciano
Arte: Arthur Fróes
O Show "Cobra de Vidro" estreous no Teatro Carlos Gomes - Rio de Janeiro a 13/4/78.
Ficha técnica do Show
Direção e Roteiro: Túlio Feliciano
Direção Musical: Luis Claudio Ramos
Arranjos Instrumental e Vocal: Magro e Luis Claudio Ramos
Instrumentistas: Luis Claudio Ramos, Magro, Miltinho, Bebéto Castilho, Mário Negrão, Enéas da Costa, Ruy, Aquiles
Cenário: João Grijó dos Santos
Figurinos: Kalma Murtinho
Programação Visual e Movimento Fílmico: Billy Acioly
Sonoplastia: Nilton Gomes de Lima (Cacheado)
Iluminação: Walter Rocche (Tatá)
Operação de Projeções: Roberto Miranda
Cenotécnico: Pedrinho e equipe
Contra-regra: Marcelo Linhares
Administração: Amaury Linhares
Coordenação Geral: Wellington Luiz
Produção: Arpa
sábado, 14 de outubro de 2017
terça-feira, 10 de outubro de 2017
Paula Morelenbaum - Derradeira primavera
domingo, 8 de outubro de 2017
Gal Costa - Dindí
Céu, tão grande é o céu
E bandos de nuvens que passam ligeiras
Prá onde elas vão, ah, eu não sei, não sei
E o vento que fala das folhas
Contando as histórias que são de ninguém
Mas que são minhas e de você também
Ah, Dindí
Se soubesses do bem que eu te quero
O mundo seria, Dindí, tudo, Dindí, lindo, Dindí
Ah, Dindí
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindí
Olha, Dindí, fica, Dindí
E as águas deste rio
Aonde vão? Eu não sei
A minha vida inteira, esperei, esperei por vo...cê, Dindí
Que é a coisa mais linda que existe
É você não existe, Dindí
E bandos de nuvens que passam ligeiras
Prá onde elas vão, ah, eu não sei, não sei
E o vento que fala das folhas
Contando as histórias que são de ninguém
Mas que são minhas e de você também
Ah, Dindí
Se soubesses do bem que eu te quero
O mundo seria, Dindí, tudo, Dindí, lindo, Dindí
Ah, Dindí
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindí
Olha, Dindí, fica, Dindí
E as águas deste rio
Aonde vão? Eu não sei
A minha vida inteira, esperei, esperei por vo...cê, Dindí
Que é a coisa mais linda que existe
É você não existe, Dindí
Agostinho dos Santos - A felicidade
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Canção do Amor Demais, o disco.
Canção do Amor Demais é um álbum de composições de Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim, lançado em 1958, cantado por Elizete Cardoso e com arranjos de violão de João Gilberto.
É considerado o marco inicial da bossa nova, por apresentar diversas das características que passariam a definir o estilo, como uma banda reduzida em comparação aos boleros e samba e percussão influenciada pelo Jazz norte-americano.
Lançado em abril de 1958, Canção do Amor Demais foi gravado pela Festa, de Irineu Garcia, uma pequena gravadora situada no Centro do Rio de Janeiro. O selo, no entanto, não tinha finalidade meramente comercial: o objetivo de seu dono era editar discos "falados" de poetas e cronistas brasileiros, como Augusto Frederico Schmidt, João Cabral de Mello Neto e Vinícius de Moraes, entre outros.
Através da amizade com Vinícius, surgiu a ideia de um álbum com o então vice-cônsul do Itamaraty. Porém, em vez do próprio poeta, este sugeriu a Garcia que produzisse uma seleção de composições suas interpretadas por uma cantora. Ambos tentaram Dolores Duran, que pediu um cachê alto e foi descartada, em favor de Elizete Cardoso.
Mesmo com um bom potencial para ser campeão de vendagens se comparado ao catálogo da Festa, Irineu optou por prensar apenas 2 mil cópias. Além do mais, dado à suas relações com o Itamaraty, Vinícius não desejava estar ostensivamente ligado à produção de um disco de sambas. Da mesma maneira, segundo diz Ruy Castro , Vinícius optou por agir com cautela ao franquear sua participação no disco, por um duplo receio: o de relacionar sua relação com a música popular com a profissão de diplomata; e, idem, de seu ofício de poeta com o de letrista.
Apesar de ser lembrado como o primeiro disco onde a famosa batida de João Gilberto aparece (nas faixas "Outra Vez" e "Chega de Saudade"), seu nome não aparece nos créditos da primeira edição do álbum. Os demais músicos que acompanham Elizete são, além de Gilberto (violão), são eles Vidal (contrabaixo), Irany Pinto (violino), Copinha (flauta), Irani (violão), Maciel (trompete) e Juquinha (bateria).
João fora escalado também para o violão em "Eu não existo sem você", "Luciana" e "Caminho de Pedra". Porém, ficou apenas com o coro, junto com Jobim e Walter Santos. Ruy Castro também revela que o violonista reclamou da falta de autonomia em tentar co-produzir as faixas com Tom. Tentou explicar à Elizete como ela deveria cantar as faixas, pensando que ela tratava as canções de Vinícius como se fossem peças "sacras". De acordo com Castro, a cantora deu a entender que que não necessitava dos seus palpites, dando pouca atenção pelas suas sugestões.
Lançado em maio de 1958, Canção do Amor Demais não foi um sucesso, pelo menos inicialmente. Em parte isso se deu pelo fato de que, além da prensagem limitada de 2 mil cópias, em matéria de divulgação, a política da Festa era de divulgação zero. Só mais tarde, depois do lançamento de "Chega de Saudade" com João Gilberto e com o sucesso da Bossa Nova no Brasil e no mundo, é que o álbum ganhou o status de precursor do movimento.
Faixas:
As canções foram compostas por Antônio Carlos Jobim com letra de Vinicius de Moraes, com exceção das faixas 2 e 9, compostas apenas por Vinícius, e das faixas 3 e 8, letra e música de Tom Jobim.
"Chega de Saudade" – 3:28
"Serenata do Adeus" – 3:08
"As Praias Desertas" – 2:17
"Caminho de Pedra" – 2:47
"Luciana" – 1:35
"Janelas Abertas" – 3:05
"Eu não Existo sem Você" – 1:59
"Outra Vez" – 1:53
"Medo de Amar" – 3:07
"Estrada Branca" – 2:27
"Vida Bela (Praia Branca)" – 2:08
"Modinha" – 2:00
"Canção do Amor demais" – 1:43
Créditos:
Elizete Cardoso — vocal
Antonio Carlos Jobim — piano, arranjo, regência
João Gilberto — violão
Copinha — flauta
Irany Pinto — violino e arregimentador
Gaúcho — trombone
Maciel — trombone
Herbert — trompa
Nídia Soledade — violoncelo
Vidal — contrabaixo
Juca Stockler — bateria
É considerado o marco inicial da bossa nova, por apresentar diversas das características que passariam a definir o estilo, como uma banda reduzida em comparação aos boleros e samba e percussão influenciada pelo Jazz norte-americano.
Lançado em abril de 1958, Canção do Amor Demais foi gravado pela Festa, de Irineu Garcia, uma pequena gravadora situada no Centro do Rio de Janeiro. O selo, no entanto, não tinha finalidade meramente comercial: o objetivo de seu dono era editar discos "falados" de poetas e cronistas brasileiros, como Augusto Frederico Schmidt, João Cabral de Mello Neto e Vinícius de Moraes, entre outros.
Através da amizade com Vinícius, surgiu a ideia de um álbum com o então vice-cônsul do Itamaraty. Porém, em vez do próprio poeta, este sugeriu a Garcia que produzisse uma seleção de composições suas interpretadas por uma cantora. Ambos tentaram Dolores Duran, que pediu um cachê alto e foi descartada, em favor de Elizete Cardoso.
Mesmo com um bom potencial para ser campeão de vendagens se comparado ao catálogo da Festa, Irineu optou por prensar apenas 2 mil cópias. Além do mais, dado à suas relações com o Itamaraty, Vinícius não desejava estar ostensivamente ligado à produção de um disco de sambas. Da mesma maneira, segundo diz Ruy Castro , Vinícius optou por agir com cautela ao franquear sua participação no disco, por um duplo receio: o de relacionar sua relação com a música popular com a profissão de diplomata; e, idem, de seu ofício de poeta com o de letrista.
Apesar de ser lembrado como o primeiro disco onde a famosa batida de João Gilberto aparece (nas faixas "Outra Vez" e "Chega de Saudade"), seu nome não aparece nos créditos da primeira edição do álbum. Os demais músicos que acompanham Elizete são, além de Gilberto (violão), são eles Vidal (contrabaixo), Irany Pinto (violino), Copinha (flauta), Irani (violão), Maciel (trompete) e Juquinha (bateria).
João fora escalado também para o violão em "Eu não existo sem você", "Luciana" e "Caminho de Pedra". Porém, ficou apenas com o coro, junto com Jobim e Walter Santos. Ruy Castro também revela que o violonista reclamou da falta de autonomia em tentar co-produzir as faixas com Tom. Tentou explicar à Elizete como ela deveria cantar as faixas, pensando que ela tratava as canções de Vinícius como se fossem peças "sacras". De acordo com Castro, a cantora deu a entender que que não necessitava dos seus palpites, dando pouca atenção pelas suas sugestões.
Lançado em maio de 1958, Canção do Amor Demais não foi um sucesso, pelo menos inicialmente. Em parte isso se deu pelo fato de que, além da prensagem limitada de 2 mil cópias, em matéria de divulgação, a política da Festa era de divulgação zero. Só mais tarde, depois do lançamento de "Chega de Saudade" com João Gilberto e com o sucesso da Bossa Nova no Brasil e no mundo, é que o álbum ganhou o status de precursor do movimento.
Faixas:
As canções foram compostas por Antônio Carlos Jobim com letra de Vinicius de Moraes, com exceção das faixas 2 e 9, compostas apenas por Vinícius, e das faixas 3 e 8, letra e música de Tom Jobim.
"Chega de Saudade" – 3:28
"Serenata do Adeus" – 3:08
"As Praias Desertas" – 2:17
"Caminho de Pedra" – 2:47
"Luciana" – 1:35
"Janelas Abertas" – 3:05
"Eu não Existo sem Você" – 1:59
"Outra Vez" – 1:53
"Medo de Amar" – 3:07
"Estrada Branca" – 2:27
"Vida Bela (Praia Branca)" – 2:08
"Modinha" – 2:00
"Canção do Amor demais" – 1:43
Créditos:
Elizete Cardoso — vocal
Antonio Carlos Jobim — piano, arranjo, regência
João Gilberto — violão
Copinha — flauta
Irany Pinto — violino e arregimentador
Gaúcho — trombone
Maciel — trombone
Herbert — trompa
Nídia Soledade — violoncelo
Vidal — contrabaixo
Juca Stockler — bateria
domingo, 1 de outubro de 2017
Dick Farney
Farnésio Dutra e Silva, conhecido pelo nome artístico Dick Farney (Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1921 — 4 de agosto de 1987) foi um cantor, pianista e compositor brasileiro.
Começou a tocar piano ainda na infância, quando aprendia música erudita com o pai, enquanto a mãe lhe ensinava canto.
Em 1937 estreou como cantor no programa Hora juvenil na rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, quando interpretou a canção Deep Purple composta por David Rose.
Foi levado por César Ladeira para a rádio Mayrink Veiga, passando a apresentar o programa Dick Farney, a voz e o piano.
O conjunto Os swing maníacos formado por Dick, tinha ao lado o irmão Cyll Farney, na bateria, acompanhou Edu da Gaita na gravação da música "Canção da Índia", do compositor russo Nikolay Rimsky-Korsakov (1844-1908). De 1941 a 1944, era crooner da orquestra de Carlos Machado, no Cassino da Urca, no tempo em que o jogo era permitido no Brasil.
Em 1946 foi convidado para ir para os Estados Unidos, depois do encontro com o arranjador Bill Hitchcock e o pianista Eddie Duchin, no Hotel Copacabana Palace.
Nesse período, grava o famoso tema jazzístico Tenderly, considerada a primeira gravação mundial.
Entre 1947 e 1948, fez várias apresentações na rádio NBC, principalmente como cantor fixo no programa do comediante Milton Berle. Em 1948, apresentou-se com sucesso na boate carioca Vogue.
Em 1956, grava ao vivo o show "Meia-Noite em Copacabana", bem ao estilo da Broadway, lançado pela gravadora Polydor, com temas americanos e brasileiros, é considerado um marco para a Bossa Nova devido a mistura de samba e Jazz.
No ano de 1959 era exibido o programa de TV Dick Farney Show, na TV Record - Canal 7 de São Paulo.
Em 1960, formou a banda Dick Farney e sua orquestra que animou muitos bailes. Em 1964, com o advento da Bossa Nova, grava a convite de Aloysio de Oliveira, pela gravadora Elenco o disco Dick Farney (Elenco ME-15) com a participação especial de Norma Bengell na faixa solo Vou Por Aí (Baden Powell e Aloysio de Oliveira) e em dueto na faixa Você (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), sendo esta considerada uma das mais belas gravações da Bossa Nova.
Em 1965, na recém-inaugurada TV Globo - Canal 4, Rio de Janeiro, apresentados por Betty Faria e Dick Farney, o programa de TV Dick e Betty. Ainda nesse ano volta a gravar o segundo disco pela Gravadora Elenco o Lp: Dick Farney: Piano, Gaya: Orquestra. Entre 1977 e 1987, Gogô passa a ser seu pianista acompanhador.
Foi proprietário das boates Farney´s e Farney´s Inn, ambas em São Paulo. Em 1971 formou um trio com Sabá (Contrabaixo) e Toninho Pinheiro (Bateria). Entre 1973 a 1978 tocava piano e cantava na boate Chez Régine, em São Paulo.
Faleceu vitimado por um edema pulmonar.
Os Afro-sambas Baden Powell/Vinicius de Moraes
Os Afro-sambas é um álbum do violonista Baden Powell e do compositor e cantor Vinicius de Moraes, de 1966.
Considerado por muitos críticos como um divisor de águas na MPB por fundir vários elementos da sonoridade africana ao samba, "Os Afro-sambas" é o segundo LP lançado pela parceria Baden Powell e Vínicíus de Moraes. Segundo relata Vinicius, numa crônica escrita em 1965 e disponível no livro "Samba Falado" (Editora Beco do Azougue), o poeta recebera de Carlos Coqueijo um disco com sambas-de-roda da Bahia, pontos de candomblé e toques de berimbau que encantaram Vinicius de Moraes. Baden Powell também fora à Bahia e conferira pessoalmente os cantos do candomblé baiano. Desse mútuo encantamento pelo samba e religiosidade encontrada na Bahia, surgiu o projeto dos Afro-sambas, que se tornou um álbum gravado em 1966.
As oito canções apresentam uma rica e singular musicalidade, que traz uma mistura de instrumentos do candomblé e da umbanda (como atabaques e afoxés) com timbres mais comuns à música brasileira (agogôs, saxofones e pandeiros).
O grande destaque do álbum é a faixa de abertura "Canto de Ossanha", futuro clássico da MPB, que conta com a participação nos vocais da atriz Betty Faria e na flauta de Nicolino Cópia.
Baden Powell realizou em 1990 uma regravação deste álbum, novamente acompanhado pelo Quarteto em Cy, em que basicamente manteve os mesmos arranjos mas procurou obter uma melhor qualidade sonora, uma forma de homenagear o amigo Vinícius, então já falecido.
Faixas:
(Todas as faixas são de autoria conjunta de Baden Powell e Vinícius de Moraes.)
Canto de Ossanha - 03:23
Canto de Xangô - 06:28
Bocoché - 02:34
Canto de Iemanjá - 04:47
Tempo de amor - 04:28
Canto do Caboclo Pedra-Preta - 03:39
Tristeza e solidão - 04:35
Lamento de Exu - 02:16
Ficha técnica
Produção e direção artística: Roberto Quartin e Wadi Gebara
Técnico de gravação: Ademar Rocha
Contracapa: Vinicius de Moraes
Fotos: Pedro de Moraes
Capa: Goebel Weyne
Arranjos e regência: Maestro Guerra Peixe
Vocais: Vinicius de Moraes, Quarteto em Cy e Coro Misto
Sax tenor: Pedro Luiz de Assis
Sax barítono: Aurino Ferreira
Flauta: Nicolino Cópia
Violão: Baden Powell
Contrabaixo: Jorge Marinho
Bateria: Reisinho
Atabaque: Alfredo Bessa
Atabaque pequeno: Nelson Luiz
Bongô: Alexandre Silva Martins
Pandeiro: Gilson de Freitas
Agogô: Mineirinho
Afoxé: Adyr Jose Raimundo
Considerado por muitos críticos como um divisor de águas na MPB por fundir vários elementos da sonoridade africana ao samba, "Os Afro-sambas" é o segundo LP lançado pela parceria Baden Powell e Vínicíus de Moraes. Segundo relata Vinicius, numa crônica escrita em 1965 e disponível no livro "Samba Falado" (Editora Beco do Azougue), o poeta recebera de Carlos Coqueijo um disco com sambas-de-roda da Bahia, pontos de candomblé e toques de berimbau que encantaram Vinicius de Moraes. Baden Powell também fora à Bahia e conferira pessoalmente os cantos do candomblé baiano. Desse mútuo encantamento pelo samba e religiosidade encontrada na Bahia, surgiu o projeto dos Afro-sambas, que se tornou um álbum gravado em 1966.
As oito canções apresentam uma rica e singular musicalidade, que traz uma mistura de instrumentos do candomblé e da umbanda (como atabaques e afoxés) com timbres mais comuns à música brasileira (agogôs, saxofones e pandeiros).
O grande destaque do álbum é a faixa de abertura "Canto de Ossanha", futuro clássico da MPB, que conta com a participação nos vocais da atriz Betty Faria e na flauta de Nicolino Cópia.
Baden Powell realizou em 1990 uma regravação deste álbum, novamente acompanhado pelo Quarteto em Cy, em que basicamente manteve os mesmos arranjos mas procurou obter uma melhor qualidade sonora, uma forma de homenagear o amigo Vinícius, então já falecido.
Faixas:
(Todas as faixas são de autoria conjunta de Baden Powell e Vinícius de Moraes.)
Canto de Ossanha - 03:23
Canto de Xangô - 06:28
Bocoché - 02:34
Canto de Iemanjá - 04:47
Tempo de amor - 04:28
Canto do Caboclo Pedra-Preta - 03:39
Tristeza e solidão - 04:35
Lamento de Exu - 02:16
Ficha técnica
Produção e direção artística: Roberto Quartin e Wadi Gebara
Técnico de gravação: Ademar Rocha
Contracapa: Vinicius de Moraes
Fotos: Pedro de Moraes
Capa: Goebel Weyne
Arranjos e regência: Maestro Guerra Peixe
Vocais: Vinicius de Moraes, Quarteto em Cy e Coro Misto
Sax tenor: Pedro Luiz de Assis
Sax barítono: Aurino Ferreira
Flauta: Nicolino Cópia
Violão: Baden Powell
Contrabaixo: Jorge Marinho
Bateria: Reisinho
Atabaque: Alfredo Bessa
Atabaque pequeno: Nelson Luiz
Bongô: Alexandre Silva Martins
Pandeiro: Gilson de Freitas
Agogô: Mineirinho
Afoxé: Adyr Jose Raimundo
Assinar:
Postagens (Atom)