Os Cariocas são um conjunto vocal, entre os mais antigos do Brasil, cujo repertório é a música popular brasileira (MPB) e criado por Ismael Neto em 1942.
Cantavam em festinhas da vizinhança do bairro de Tijuca; quando participaram do programa de calouros de rádio Papel carbono, de Renato Murce, pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, vindo a obter o segundo lugar. Em novas tentativas no programa obtiveram a primeira colocação por duas vezes seguidas. Em 1946 um teste na Rádio Nacional realizado na presença de Haroldo Barbosa, Paulo Tapajós e Radamés Gnattali, regente da orquestra da emissora, inclui o conjunto em um programa musical chamado Um milhão de melodias. Participou dos programas Canção romântica e Quando canta o Brasil. Teve participação nos programas de auditório de César de Alencar, Manoel Barcelos e Paulo Gracindo. O grupo sobressaiu pela mistura da polifonia e efeitos rítmicos, que era diferente dos conjuntos de sucesso da época, tais como Bando da Lua (acompanhavam Carmem Miranda), Os anjos do inferno e os Quatro ases e um coringa, que passaram a cantar a quatro ou cinco vozes.
Os componentes do conjunto eram Ismael Neto, Severino Filho, Emanuel Furtado, Badeco, Waldir Viviani e Jorge Quartarone, Quartera. Sua primeira gravação foi um disco de 78 rpm, pela gravadora Continental, com as músicas Adeus América (Haroldo Barbosa/Geraldo Jaques) e Nova ilusão (José Menezes/Luís Bittencourt). Em 1950 gravaram a música Valsa de uma cidade (Ismael Neto/Antônio Maria). Junto com a cantora Marlene, gravou Qui nem jiló e Macapá, ambas composta por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.
O conjunto foi contratado pela RCA Victor, gravando as canções Podem falar (Ismael Neto/Antonio Maria) e O último beijo (Ismael Neto/Nestor de Holanda). Está gravação foi usada como prefixo do programa de TV - Discos impossíveis de Flávio Cavalcanti. Canções juninas como Baile na roça (Ismael Neto) e Pula fogueira(Haroldo Lobo/Milton Oliveira), entre as diversas gravadas.
Em 1956 morre Ismael Neto, Severino Filho convida sua irmã Hortensia Silva para fazer a voz de falsete. O disco Os Cariocas a Ismael Neto, pela gravadora Columbia, foi uma homenagem do grupo a seu fundador. Na gravadora Continental foram levados a gravar Born too late, Chá-chá-chá baiano e Always and forever. Músicas que não pertenciam ao estilo do conjunto. Num dos lados desses 78 rpm, colocaram a música Chega de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Moraes), com João Gilberto ao violão. Foi com esta melodia que Os Cariocas fizeram a sua entrada definitiva na Bossa Nova. Em 1962 participou do show "O encontro" , na boate carioca Au Bon Gourmet, ao lado de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, João Gilberto, os músicos Milton Banana (bateria) e Otávio Bailly (baixo). As músicas mais simbólicas da bossa nova foram apresentadas, entre elas Samba do avião, Samba de uma nota só, Corcovado, A benção, Garota de Ipanema e outras.
Atuou por diversas vezes no programa de TV, O Fino da Bossa, apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues, pela TV Record - Canal 7, de São Paulo.
Excursionaram pela Argentina, Porto Rico, Estados Unidos e México em 1965. Fizeram shows em Nova Iorque e Washington, no anfiteatro Carter Barron, tendo a participação de Astrud Gilberto e Paul Anka. Em Nova Iorque , se apresentaram no programa de TV , To-night Show, apresentado por Johnny Carson, na rede NBC. Gravaram quatro programas para o canal 11 de Buenos Aires.
Por divergências com o maestro Severino Filho, o conjunto ficou separado por vinte e um anos. Cada componente cuidando de sua vida particular. A música do grupo continuou a ser divulgada pelas emissoras de rádio. Em 1987 o pianista Alberto Chineli convidou para ouvir o arranjo feito para a música Da cor do pecado, de Bororó; Severino Filho entusiasmado fez o arranjo vocal e chamou os componentes do conjunto para voltarem aos palcos e aos discos.
Dos conjuntos vocais atuais, os que mais se assemelham as vozes é o MPB-4 a dos Os Cariocas.
terça-feira, 24 de outubro de 2017
domingo, 22 de outubro de 2017
Leny Andrade
Leny Andrade de Lima, considerada por muitos a maior cantora de jazz brasileiro, mais conhecida como Leny Andrade, nasceu em Rio de Janeiro, em 25 de janeiro de 1943, e é uma cantora e música brasileira.
Aos seis anos de idade, Leny Andrade começou a tocar piano. Aos nove, entrou para o Conservatório Brasileiro de Música e aos quinze já se apresentava como "crooner" de orquestras.
Nascida no Rio de Janeiro, aos 15 anos estreou profissionalmente como crooner.
Cantou com o trio de Sergio Mendes, Pery Ribeiro e o Bossa Três, com quem gravou o primeiro disco ao vivo. Enveredou pelo samba de vanguarda nos anos 70, com o disco "Alvoroço".
Em 79 gravou o LP "Registro", voltando ao samba-jazz. Cantando ao lado de artistas como Dick Farney, Luiz Eça, Wagner Tiso, Eumir Deodato, Francis Hime, Gilson Peranzzetta e João Donato, Leny Andrade firmou-se como a maior cantora brasileira de jazz, conhecida por sua notável capacidade de improvisação.
Nas décadas de 80 e 90 dividiu-se entre o Brasil e os Estados Unidos, onde gravou vários discos de samba-jazz, dentre os quais o clássico "Luz Neon".
Lançou também CDs em parceria com instrumentistas de prestígio, como César Camargo Mariano, Cristóvão Bastos e Romero Lubambo. Gravou ainda um CD apenas com standards norte-americanos, em ritmo de bossa nova.
Na década de 60, Leny Andrade começou a se apresentar em boates com o espetáculo Gemini V, com Pery Ribeiro e o grupo Bossa Três.
Nos anos 70 gravou Alvoroço, Leny Andrade e fechou a década com Registro, uma obra marcante de samba-jazz.
A cantora se mostrava cada vez mais uma profissional na arte do improviso e brilhou com parcerias com João Donato e Dick Farney. Prestigiada, seu lançamento, Luz Neon, foi aclamado pela crítica e pelo público.
Leny Andrade teve vários hits nas paradas brasileiras, e em 2007 dividiu um Grammy Latino com César Camargo Mariano para Melhor Álbum MPB ao Vivo.
Leny Andrade começou sua carreira cantando em boates, morou cinco anos no México e passou boa parte de sua vida vivendo nos Estados Unidos e Europa. Ela estudou na Conservatório Brasileiro de Música.
Leny Andrade se apresentou com Paquito D'Rivera, Luiz Eça, Dick Farney, João Donato, Eumir Deodato e Francis Hime. O estilo eclético de Leny Andrade é uma síntese do samba e do jazz.
Aos seis anos de idade, Leny Andrade começou a tocar piano. Aos nove, entrou para o Conservatório Brasileiro de Música e aos quinze já se apresentava como "crooner" de orquestras.
Nascida no Rio de Janeiro, aos 15 anos estreou profissionalmente como crooner.
Cantou com o trio de Sergio Mendes, Pery Ribeiro e o Bossa Três, com quem gravou o primeiro disco ao vivo. Enveredou pelo samba de vanguarda nos anos 70, com o disco "Alvoroço".
Em 79 gravou o LP "Registro", voltando ao samba-jazz. Cantando ao lado de artistas como Dick Farney, Luiz Eça, Wagner Tiso, Eumir Deodato, Francis Hime, Gilson Peranzzetta e João Donato, Leny Andrade firmou-se como a maior cantora brasileira de jazz, conhecida por sua notável capacidade de improvisação.
Nas décadas de 80 e 90 dividiu-se entre o Brasil e os Estados Unidos, onde gravou vários discos de samba-jazz, dentre os quais o clássico "Luz Neon".
Lançou também CDs em parceria com instrumentistas de prestígio, como César Camargo Mariano, Cristóvão Bastos e Romero Lubambo. Gravou ainda um CD apenas com standards norte-americanos, em ritmo de bossa nova.
Na década de 60, Leny Andrade começou a se apresentar em boates com o espetáculo Gemini V, com Pery Ribeiro e o grupo Bossa Três.
Nos anos 70 gravou Alvoroço, Leny Andrade e fechou a década com Registro, uma obra marcante de samba-jazz.
A cantora se mostrava cada vez mais uma profissional na arte do improviso e brilhou com parcerias com João Donato e Dick Farney. Prestigiada, seu lançamento, Luz Neon, foi aclamado pela crítica e pelo público.
Leny Andrade teve vários hits nas paradas brasileiras, e em 2007 dividiu um Grammy Latino com César Camargo Mariano para Melhor Álbum MPB ao Vivo.
Leny Andrade começou sua carreira cantando em boates, morou cinco anos no México e passou boa parte de sua vida vivendo nos Estados Unidos e Europa. Ela estudou na Conservatório Brasileiro de Música.
Leny Andrade se apresentou com Paquito D'Rivera, Luiz Eça, Dick Farney, João Donato, Eumir Deodato e Francis Hime. O estilo eclético de Leny Andrade é uma síntese do samba e do jazz.
Johnny Alf
Na primeira metade da década de 1950, Johnny Alf, pianista, compositor e cantor, fascinava com seus acordes e diferentes harmonias que registrou em discos que hoje são disputados por colecionadores.
Pelo nome, há quem pense que se trata de um gringo, mas Alfredo José da Silva é carioca de Vila Isabel.
Alfredo José da Silva (Rio de Janeiro, 19 de maio de 1929), mais conhecido como Johnny Alf, é um compositor, cantor, instrumentista (pianista) brasileiro.
Considerado um dos precursores da bossa nova, começou a estudar piano clássico na infância, e logo se interessou pelas canções de George Gershwin e Cole Porter.
Na adolescência montou um conjunto musical que se apresentava nos fins de semana, e foi um dos fundadores do ‘Sinatra-Farney Fan Club’.
Convidado para fazer parte de um grupo artístico no ‘Instituto Brasil-Estados Unidos’, recebeu o conselho de adotar o nome artístico Johnny Alf para uma apresentação na Rádio MEC.
Em 1952 começou a atuar profissionalmente como pianista em casas noturnas. Ficou conhecido, tocando em Copacabana, no ‘Beco das Garrafas’ e na boate ‘Plaza’ onde se reuniam à época toda a primeira geração da bossa nova.
Sua música ‘Rapaz de Bem’ é considerada a mais bossa nova das músicas antes da bossa nova. Sua maneira suingada de cantar e se acompanhar ao piano influenciou legiões de cantores e pianistas.
Filho de um cabo do Exército que morreu quando ele tinha apenas 3 anos, a mãe trabalhava em casa de uma família na Tijuca e o criou sozinha. Seus estudos de piano começaram aos nove anos de idade, com Geni Borges, amiga da família para a qual sua mãe trabalhava.
Após o início na música erudita, começou a se interessar pela música popular, principalmente trilhas sonoras do cinema norte-americano e por compositores como George Gershwin e Cole Porter.
Aos 14 anos, formou um conjunto musical, com seus amigos de Vila Isabel, que tocavam na praça Sete, atual praça Barão de Drummond. Estudou no Colégio Pedro II. Entrando em contato com o Instituto Brasil-Estados Unidos, foi convidado para participar de um grupo artístico. Uma amiga americana sugeriu o nome de Johnny Alf.
Dick Farney e Nora Ney o contratam como pianista da nova Cantina do César, de propriedade do radialista César de Alencar, em 1952. Iniciando assim, a sua carreira profissional. Mary Gonçalves, atriz e Rainha do Rádio, estava sendo lançada como cantora, e escolheu três canções de Johnny: Estamos sós, O que é amar e Escuta para fazerem parte do seu longplay Convite ao Romance.
Foi gravado seu primeiro disco em 78 rpm, com a música Falsete de sua autoria, e De cigarro em cigarro (Luís Bonfá). Tocou nas boates Monte Carlo, Mandarim, Clube da Chave, Beco das Garrafas, Drink e Plaza.
Duas canções se destacaram neste período: Céu e mar e Rapaz de bem (1953), consideradas a melodia e a harmonia, como revolucionárias e precursoras da bossa nova.
Em 1955 foi para São Paulo, tocando na boate Baiuca e no bar Michel, com os iniciantes Paulinho Nogueira, Sabá e Luís Chaves.
Em 1962 voltou ao Rio de Janeiro, se apresentando no Bottle's Bar, junto com o conjunto musical Tamba Trio, Sérgio Mendes, Luís Carlos Vinhas e Sylvia Telles. Apresentava-se no Litlle Club e Top, o conjunto formado por Tião Neto (baixista) e Edison Machado (baterista).
Em 1965 realizou uma turnê pelo interior paulista. Professor de música no Conservatório Meireles, de São Paulo. Participou do III Festival da Música Popular Brasileira em 1967, da TV Record - Canal 7, de São Paulo, com a música Eu e a brisa, tendo como intérprete a cantora Márcia (esposa de Silvio Luiz). A música foi desclassificada, porém se tornando um dos maiores sucessos de sua carreira.
Nos anos recentes, Johnny tem se apresentado raramente, em razão de problemas de saúde. Esteve apenas na abertura das exposições dedicadas aos 50 anos da bossa nova na Oca, em 2008, e, em janeiro de 2009, no Auditório do SESC Vila Mariana, em São Paulo.
Segundo o jornalista Ruy Castro, Johnny Alf é o "verdadeiro pai da Bossa Nova".
Pelo nome, há quem pense que se trata de um gringo, mas Alfredo José da Silva é carioca de Vila Isabel.
Alfredo José da Silva (Rio de Janeiro, 19 de maio de 1929), mais conhecido como Johnny Alf, é um compositor, cantor, instrumentista (pianista) brasileiro.
Considerado um dos precursores da bossa nova, começou a estudar piano clássico na infância, e logo se interessou pelas canções de George Gershwin e Cole Porter.
Na adolescência montou um conjunto musical que se apresentava nos fins de semana, e foi um dos fundadores do ‘Sinatra-Farney Fan Club’.
Convidado para fazer parte de um grupo artístico no ‘Instituto Brasil-Estados Unidos’, recebeu o conselho de adotar o nome artístico Johnny Alf para uma apresentação na Rádio MEC.
Em 1952 começou a atuar profissionalmente como pianista em casas noturnas. Ficou conhecido, tocando em Copacabana, no ‘Beco das Garrafas’ e na boate ‘Plaza’ onde se reuniam à época toda a primeira geração da bossa nova.
Sua música ‘Rapaz de Bem’ é considerada a mais bossa nova das músicas antes da bossa nova. Sua maneira suingada de cantar e se acompanhar ao piano influenciou legiões de cantores e pianistas.
Filho de um cabo do Exército que morreu quando ele tinha apenas 3 anos, a mãe trabalhava em casa de uma família na Tijuca e o criou sozinha. Seus estudos de piano começaram aos nove anos de idade, com Geni Borges, amiga da família para a qual sua mãe trabalhava.
Após o início na música erudita, começou a se interessar pela música popular, principalmente trilhas sonoras do cinema norte-americano e por compositores como George Gershwin e Cole Porter.
Aos 14 anos, formou um conjunto musical, com seus amigos de Vila Isabel, que tocavam na praça Sete, atual praça Barão de Drummond. Estudou no Colégio Pedro II. Entrando em contato com o Instituto Brasil-Estados Unidos, foi convidado para participar de um grupo artístico. Uma amiga americana sugeriu o nome de Johnny Alf.
Dick Farney e Nora Ney o contratam como pianista da nova Cantina do César, de propriedade do radialista César de Alencar, em 1952. Iniciando assim, a sua carreira profissional. Mary Gonçalves, atriz e Rainha do Rádio, estava sendo lançada como cantora, e escolheu três canções de Johnny: Estamos sós, O que é amar e Escuta para fazerem parte do seu longplay Convite ao Romance.
Foi gravado seu primeiro disco em 78 rpm, com a música Falsete de sua autoria, e De cigarro em cigarro (Luís Bonfá). Tocou nas boates Monte Carlo, Mandarim, Clube da Chave, Beco das Garrafas, Drink e Plaza.
Duas canções se destacaram neste período: Céu e mar e Rapaz de bem (1953), consideradas a melodia e a harmonia, como revolucionárias e precursoras da bossa nova.
Em 1955 foi para São Paulo, tocando na boate Baiuca e no bar Michel, com os iniciantes Paulinho Nogueira, Sabá e Luís Chaves.
Em 1962 voltou ao Rio de Janeiro, se apresentando no Bottle's Bar, junto com o conjunto musical Tamba Trio, Sérgio Mendes, Luís Carlos Vinhas e Sylvia Telles. Apresentava-se no Litlle Club e Top, o conjunto formado por Tião Neto (baixista) e Edison Machado (baterista).
Em 1965 realizou uma turnê pelo interior paulista. Professor de música no Conservatório Meireles, de São Paulo. Participou do III Festival da Música Popular Brasileira em 1967, da TV Record - Canal 7, de São Paulo, com a música Eu e a brisa, tendo como intérprete a cantora Márcia (esposa de Silvio Luiz). A música foi desclassificada, porém se tornando um dos maiores sucessos de sua carreira.
Nos anos recentes, Johnny tem se apresentado raramente, em razão de problemas de saúde. Esteve apenas na abertura das exposições dedicadas aos 50 anos da bossa nova na Oca, em 2008, e, em janeiro de 2009, no Auditório do SESC Vila Mariana, em São Paulo.
Segundo o jornalista Ruy Castro, Johnny Alf é o "verdadeiro pai da Bossa Nova".
Paulo Moura
Paulo Moura (São José do Rio Preto, 15 de julho de 1932 — Rio de Janeiro, 12 de julho de 2010) foi um maestro, compositor, arranjador, saxofonista e clarinetista brasileiro de choro, samba e jazz.
Moura era considerado um dos principais nomes da música instrumental do Brasil.
Paulo Moura fez muitas parcerias com a cantora Maysa, de 1969 a 1975, em shows na Boate Igrejinha e no especial da TV Cultura Maysa Estudo.
Em 1982 compôs a trilha sonora do filme O Bom Burguês, dirigido por Oswaldo Caldeira.
Em 2005 fez turnê nacional e internacional do espetáculo Homenagem a Tom Jobim, ao lado de Armandinho, Yamandú Costa e Marcos Suzano.
Participou do documentário Brasileirinho, do finlandês Mika Kaurismaki que, em 2005, foi uma das atrações da mostra fórum do Festival de Berlim. Sua última apresentação foi no Copacabana Palace, em um evento da Sachal Records.
O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, desde o dia 4 de julho com um linfoma (câncer do sistema linfático), e faleceu 8 dias depois.
Em 2011, um ano após sua morte, foi lançado a biografia Paulo Moura - Um Solo Brasileiro, de Halina Grynberg, sua esposa por 26 anos, que escreveu o livro baseado em entrevistas que ela fez com Paulo Moura.
Em 2012 foi lançado o CD Paulo Moura & André Sachs - Fruto Maduro, pela gravadora Biscoito Fino, com dez músicas inéditas, um de seus últimos trabalhos autorais,. resultado de uma parceria entre os dois músicos que começou em 2004 e duraria até os momentos finais do maestro. A ultima gravação registrada no disco foi feita em 25 de março de 2010, alguns meses antes do falecimento de Paulo. No dia 21 de junho de 2012 foi inaugurado o Teatro Paulo Moura, um dos maiores e mais bem equipados teatros do interior de São Paulo, em São José do Rio Preto, terra natal do músico. Em 2013, o CD Paulo Moura e André Sachs Fruto Maduro recebeu duas indicações para o 24.o Prêmio da Música Brasileira (melhor álbum instrumental - André Sachs (produtor) e melhor solista - Paulo Moura).
Moura era considerado um dos principais nomes da música instrumental do Brasil.
Paulo Moura fez muitas parcerias com a cantora Maysa, de 1969 a 1975, em shows na Boate Igrejinha e no especial da TV Cultura Maysa Estudo.
Em 1982 compôs a trilha sonora do filme O Bom Burguês, dirigido por Oswaldo Caldeira.
Em 2005 fez turnê nacional e internacional do espetáculo Homenagem a Tom Jobim, ao lado de Armandinho, Yamandú Costa e Marcos Suzano.
Participou do documentário Brasileirinho, do finlandês Mika Kaurismaki que, em 2005, foi uma das atrações da mostra fórum do Festival de Berlim. Sua última apresentação foi no Copacabana Palace, em um evento da Sachal Records.
O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, desde o dia 4 de julho com um linfoma (câncer do sistema linfático), e faleceu 8 dias depois.
Em 2011, um ano após sua morte, foi lançado a biografia Paulo Moura - Um Solo Brasileiro, de Halina Grynberg, sua esposa por 26 anos, que escreveu o livro baseado em entrevistas que ela fez com Paulo Moura.
Em 2012 foi lançado o CD Paulo Moura & André Sachs - Fruto Maduro, pela gravadora Biscoito Fino, com dez músicas inéditas, um de seus últimos trabalhos autorais,. resultado de uma parceria entre os dois músicos que começou em 2004 e duraria até os momentos finais do maestro. A ultima gravação registrada no disco foi feita em 25 de março de 2010, alguns meses antes do falecimento de Paulo. No dia 21 de junho de 2012 foi inaugurado o Teatro Paulo Moura, um dos maiores e mais bem equipados teatros do interior de São Paulo, em São José do Rio Preto, terra natal do músico. Em 2013, o CD Paulo Moura e André Sachs Fruto Maduro recebeu duas indicações para o 24.o Prêmio da Música Brasileira (melhor álbum instrumental - André Sachs (produtor) e melhor solista - Paulo Moura).
Luiz Bonfá
Luiz Bonfá (Luiz Floriano Bonfá), instrumentista, compositor e cantor nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 17/10/1922.
O pai tocava violão, instrumento que começou também a aprender aos 12 anos, de ouvido.
Mais tarde, tornou-se aluno do maestro uruguaio Isaías Savio, iniciou-se em música clássica e fez parte da orquestra de violões organizada pelo maestro.
No programa Hora do Guri, de Tia Chiquinha, na Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, Luiz Bonfa participou de um concurso para selecionar os seis melhores violonistas, e classificou-se em terceiro lugar, executando uma peça do espanhol Francisco Tárrega (1852-1909).
Luiz Bonfa mudou-se para São Paulo/SP, onde passou a se interessar por música popular.
Estreou profissionalmente em 1945 como solista de violão e vocalista do Trio Campesino, que se apresentou com sucesso nos cassinos da ilha Porchat, de Santos/SP, e de Icaraí, em Niterói/RJ.
Em 1946, Luiz entrou para a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, levado por Garoto, ao lado de quem tocava no programa Clube da Bossa e de quem assimilou grande parte da harmonia moderna.
Luiz Bonfa realizou para a Continental, em 1946, sua primeira gravação, Uma prece e Pescaria em Paquetá (ambas de sua autoria).
Ainda em 1946, Luiz passou a fazer parte do conjunto Quitandinha Serenaders, ao lado de Luís Teles, Francisco Pacheco e Alberto Ruschell.
Com a dissolução dos Quitandinha Serenaders, em 1952, passou a atuar sozinho como solista de violão.
Em 1953, Dick Farney gravou suas composições, entre as quais Ranchinho de palha, Perdido de amor, Sem esse céu e Canção do vaqueiro.
Foi o violonista na gravação das músicas da peça Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes, feita em 1956 pela Odeon.
Luiz Bonfa excursionou pelos E.U.A., em 1956 e em 1959, com a cantora Mary Martin, gravando LPs na etiqueta Atlantic, com elogios da crítica norte-americana pelo seu virtuosismo.
A partir de então, Luiz Bonfa aderiu à bossa nova, tendo participado do festival realizado no Carnegie Hall, em New York, EUA, em novembro de 1962.
Voltou aos EUA para morar durante dois anos - de 1964 a 1966 -, apresentando-se em programas de televisão e em shows em boates, acompanhado da esposa e por vezes parceira, Maria Helena Toledo.
Escreveu músicas para diversos filmes, entre os quais Orfeu do Carnaval (direção de Marcel Camus, 1959), Chico Viola não morreu (direção de Román Vignoly Barreto, 1955) e Os cafajestes (direção de Rui Guerra, 1962).
Suas composições de maior sucesso são: De cigarro em cigarro, samba gravado por Nora Ney em 1953; A chuva caiu (com Tom Jobim), toada gravada em 1955 por Ângela Maria; Samba do Orfeu e Manhã de Carnaval (ambas com Antônio Maria), para o filme Orfeu do Carnaval.
Esta última, cuja primeira gravação foi de Agostinho dos Santos, tornou-se grande êxito mundial e sua composição mais conhecida, tendo sido regravada em vários países.
Classificou, em terceiro lugar, a composição Dia das rosas (com Maria Helena Toledo), no I FIC, da TV-Rio, Rio de Janeiro, em interpretação da cantora Maysa.
No II FIC, da TV Globo, em 1967, apresentou Vem comigo cantar e Amada canta (ambas com Maria Helena Toledo).
A partir de 1967, vivendo nos E.U.A., associou-se a Eumir Deodato e voltou-se inteiramente para o jazz.
Gravou, entre outros, The new face of Luís Bonfá (1970) e Introspection (1972), este considerado um clássico do violão solo nos E.U.A.
Nesta mesma época, participou, com Dom Um Romão, do disco The movie song album de Tony Bennett.
Em 1997, a cantora Ithamara Koorax lançou Almost in love/ The Luís Bonfá Songbook, CD dedicado à obra do violonista e compositor, que toca violão em 12 faixas do disco.
Ainda em 1997, a canção Correnteza, na voz de Djavan, foi sucesso da novela O Rei do Gado, da TV Globo.
O pai tocava violão, instrumento que começou também a aprender aos 12 anos, de ouvido.
Mais tarde, tornou-se aluno do maestro uruguaio Isaías Savio, iniciou-se em música clássica e fez parte da orquestra de violões organizada pelo maestro.
No programa Hora do Guri, de Tia Chiquinha, na Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, Luiz Bonfa participou de um concurso para selecionar os seis melhores violonistas, e classificou-se em terceiro lugar, executando uma peça do espanhol Francisco Tárrega (1852-1909).
Luiz Bonfa mudou-se para São Paulo/SP, onde passou a se interessar por música popular.
Estreou profissionalmente em 1945 como solista de violão e vocalista do Trio Campesino, que se apresentou com sucesso nos cassinos da ilha Porchat, de Santos/SP, e de Icaraí, em Niterói/RJ.
Em 1946, Luiz entrou para a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, levado por Garoto, ao lado de quem tocava no programa Clube da Bossa e de quem assimilou grande parte da harmonia moderna.
Luiz Bonfa realizou para a Continental, em 1946, sua primeira gravação, Uma prece e Pescaria em Paquetá (ambas de sua autoria).
Ainda em 1946, Luiz passou a fazer parte do conjunto Quitandinha Serenaders, ao lado de Luís Teles, Francisco Pacheco e Alberto Ruschell.
Com a dissolução dos Quitandinha Serenaders, em 1952, passou a atuar sozinho como solista de violão.
Em 1953, Dick Farney gravou suas composições, entre as quais Ranchinho de palha, Perdido de amor, Sem esse céu e Canção do vaqueiro.
Foi o violonista na gravação das músicas da peça Orfeu da Conceição, de Vinícius de Moraes, feita em 1956 pela Odeon.
Luiz Bonfa excursionou pelos E.U.A., em 1956 e em 1959, com a cantora Mary Martin, gravando LPs na etiqueta Atlantic, com elogios da crítica norte-americana pelo seu virtuosismo.
A partir de então, Luiz Bonfa aderiu à bossa nova, tendo participado do festival realizado no Carnegie Hall, em New York, EUA, em novembro de 1962.
Voltou aos EUA para morar durante dois anos - de 1964 a 1966 -, apresentando-se em programas de televisão e em shows em boates, acompanhado da esposa e por vezes parceira, Maria Helena Toledo.
Escreveu músicas para diversos filmes, entre os quais Orfeu do Carnaval (direção de Marcel Camus, 1959), Chico Viola não morreu (direção de Román Vignoly Barreto, 1955) e Os cafajestes (direção de Rui Guerra, 1962).
Suas composições de maior sucesso são: De cigarro em cigarro, samba gravado por Nora Ney em 1953; A chuva caiu (com Tom Jobim), toada gravada em 1955 por Ângela Maria; Samba do Orfeu e Manhã de Carnaval (ambas com Antônio Maria), para o filme Orfeu do Carnaval.
Esta última, cuja primeira gravação foi de Agostinho dos Santos, tornou-se grande êxito mundial e sua composição mais conhecida, tendo sido regravada em vários países.
Classificou, em terceiro lugar, a composição Dia das rosas (com Maria Helena Toledo), no I FIC, da TV-Rio, Rio de Janeiro, em interpretação da cantora Maysa.
No II FIC, da TV Globo, em 1967, apresentou Vem comigo cantar e Amada canta (ambas com Maria Helena Toledo).
A partir de 1967, vivendo nos E.U.A., associou-se a Eumir Deodato e voltou-se inteiramente para o jazz.
Gravou, entre outros, The new face of Luís Bonfá (1970) e Introspection (1972), este considerado um clássico do violão solo nos E.U.A.
Nesta mesma época, participou, com Dom Um Romão, do disco The movie song album de Tony Bennett.
Em 1997, a cantora Ithamara Koorax lançou Almost in love/ The Luís Bonfá Songbook, CD dedicado à obra do violonista e compositor, que toca violão em 12 faixas do disco.
Ainda em 1997, a canção Correnteza, na voz de Djavan, foi sucesso da novela O Rei do Gado, da TV Globo.
Luiz Henrique Rosa
Luiz Henrique Rosa
(Tubarão, 25 de novembro de 1938 — Florianópolis, 9 de julho de 1985) foi um violonista e compositor brasileiro de bossa nova e MPB.
É de sua autoria a melodia do hino do Avaí Futebol Clube.
Aos 11 anos mudou-se com a família para a cidade de Florianópolis, lugar que homenageou até as últimas canções.
Aos vinte e poucos anos teve um programa na Rádio Diário da Manhã, onde tocava suas próprias composições e os sucessos da época.
Antes de compor as estimadas 200 canções, Luiz Henrique também tocou em festas, bares e bailes.
Em 1960 excursionou por todo o sul brasileiro a convite do pianista gaúcho Norberto Baldauf, acompanhando seu conjunto melódico.
Em 1961 mudou-se para o Rio de Janeiro (cidade), onde se apresentou em diversos night-clubs e onde também gravou seu primeiro disco.
Um compacto com duas músicas, Garota da Rua da Praia e Se o Amor É Isso, composições em parceria com Cláudio Alvim Barbosa, o Zininho.
Em 1963, quando gravou seu primeiro LP, A Bossa Moderna de Luiz Henrique, conquistou as paradas de sucesso em todo o país.
Em 1965, no auge da bossa nova no Brasil, Luiz Henrique partiu para os Estados Unidos. Em Nova York, conviveu com grandes músicos norte-americanos, como Stan Getz, Oscar Brown Jr., Billy Butterfield, Bobby Hacket e Liza Minnelli, entre outros.
E com muitos brasileiros, como Sivuca, Hermeto Pascoal, Walter Wanderley, João Gilberto e Airto Moreira.
O músico permaneceu nos Estados Unidos até 1971, quando então voltou à sua amada ilha. Em 1976 lançou seu último LP, Mestiço.
Morreu aos 46 anos, quando completaria 25 anos de carreira, vítima de um acidente automobilístico.
No ano de 2003 foi organizado, em sua homenagem, o CD A Bossa Sempre Nova de Luiz Henrique, para o qual os músicos Martinho da Vila, Elza Soares, Ivan Lins, Luiz Melodia, Sandra de Sá, Biá Krieger e Toni Garrido foram convidados a interpretar e gravar suas composições.
Em 2009, Liza Minnelli lançou a coletânea Liza A&M the complete A&M Recordings, com grandes sucessos de sua carreira, e incluiu três canções de Luiz Henrique Rosa, gravadas originalmente pelos dois na década de 1960.
(Tubarão, 25 de novembro de 1938 — Florianópolis, 9 de julho de 1985) foi um violonista e compositor brasileiro de bossa nova e MPB.
É de sua autoria a melodia do hino do Avaí Futebol Clube.
Aos 11 anos mudou-se com a família para a cidade de Florianópolis, lugar que homenageou até as últimas canções.
Aos vinte e poucos anos teve um programa na Rádio Diário da Manhã, onde tocava suas próprias composições e os sucessos da época.
Antes de compor as estimadas 200 canções, Luiz Henrique também tocou em festas, bares e bailes.
Em 1960 excursionou por todo o sul brasileiro a convite do pianista gaúcho Norberto Baldauf, acompanhando seu conjunto melódico.
Em 1961 mudou-se para o Rio de Janeiro (cidade), onde se apresentou em diversos night-clubs e onde também gravou seu primeiro disco.
Um compacto com duas músicas, Garota da Rua da Praia e Se o Amor É Isso, composições em parceria com Cláudio Alvim Barbosa, o Zininho.
Em 1963, quando gravou seu primeiro LP, A Bossa Moderna de Luiz Henrique, conquistou as paradas de sucesso em todo o país.
Em 1965, no auge da bossa nova no Brasil, Luiz Henrique partiu para os Estados Unidos. Em Nova York, conviveu com grandes músicos norte-americanos, como Stan Getz, Oscar Brown Jr., Billy Butterfield, Bobby Hacket e Liza Minnelli, entre outros.
E com muitos brasileiros, como Sivuca, Hermeto Pascoal, Walter Wanderley, João Gilberto e Airto Moreira.
O músico permaneceu nos Estados Unidos até 1971, quando então voltou à sua amada ilha. Em 1976 lançou seu último LP, Mestiço.
Morreu aos 46 anos, quando completaria 25 anos de carreira, vítima de um acidente automobilístico.
No ano de 2003 foi organizado, em sua homenagem, o CD A Bossa Sempre Nova de Luiz Henrique, para o qual os músicos Martinho da Vila, Elza Soares, Ivan Lins, Luiz Melodia, Sandra de Sá, Biá Krieger e Toni Garrido foram convidados a interpretar e gravar suas composições.
Em 2009, Liza Minnelli lançou a coletânea Liza A&M the complete A&M Recordings, com grandes sucessos de sua carreira, e incluiu três canções de Luiz Henrique Rosa, gravadas originalmente pelos dois na década de 1960.
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
As Praias Desertas - Margareth Reali
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
A este encontro eu não devo faltar
O mar que brinca na areia
Está sempre a chamar
Agora eu sei que não posso faltar
O vento que venta lá fora
O mato onde não vai ninguém
Tudo me diz
Não podes mais fingir
Porque tudo na vida há de ser sempre assim
Se eu gosto de você
E você gosta de mim
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
Esperando por nós dois
A este encontro eu não devo faltar
O mar que brinca na areia
Está sempre a chamar
Agora eu sei que não posso faltar
O vento que venta lá fora
O mato onde não vai ninguém
Tudo me diz
Não podes mais fingir
Porque tudo na vida há de ser sempre assim
Se eu gosto de você
E você gosta de mim
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
Sambossa - Elza Soares
É hora de Elza Soares e seu 3º LP profissional, Sambossa, Odeon (1963). Sambossa é um dos elementos essenciais de Elza Soares, gravado antes de Elza ter deixado a Europa e se casou com o lendário jogador de futebol Garrincha. Durante este tempo, Elza também apresentou junto com Louis Armstrong, que foi um marco em sua carreira.
Sambossa é a transição de Elza de Samba para Bossa Nova. Um bom desempenho de Dorival Caymmi Rosa Morena abre o LP, Billy Blanco dá a outras composições e também há outro clássico, So Danco Samba, Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Ribamar é responsável pelos arranjos, fazendo um conjunto que se encaixa perfeitamente com a voz áspera e escamas de Elza.01- Rosa Morena (Dorival Caymmi) (00:00)
02- Gamação (João Roberto Kelly) (02:31)
03- A Banca Do Distinto (Billy Blanco) (04:39)
04- Primeira Comunhão (Miguel Xavier/Billy Blanco) (06:50)
05- Sim e Não (Carlos Magno/Venâncio/Edilton Lopes) (09:02)
06- Leilão (Armando Nunes/Nazareno de Brito) (11:19)
07- Só Danço Samba (Tom Jobim/Vinicius De Moraes) (13:46)
08- A Corda e a Caçamba (Antônio Almeida) (15:56)
09- Vaca De Presépio (Billy Blanco) (18:54)
10- Maria, Mária, Mariá (Billy Blanco) (21:35)
11- Quando O Amor Não É Mais Amor (Ricardo Galeno/Cirene Mendonça) (24:19)
12- Mulata De Verdade (Sérgio Malta) (26:29)
Sambossa é a transição de Elza de Samba para Bossa Nova. Um bom desempenho de Dorival Caymmi Rosa Morena abre o LP, Billy Blanco dá a outras composições e também há outro clássico, So Danco Samba, Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Ribamar é responsável pelos arranjos, fazendo um conjunto que se encaixa perfeitamente com a voz áspera e escamas de Elza.01- Rosa Morena (Dorival Caymmi) (00:00)
02- Gamação (João Roberto Kelly) (02:31)
03- A Banca Do Distinto (Billy Blanco) (04:39)
04- Primeira Comunhão (Miguel Xavier/Billy Blanco) (06:50)
05- Sim e Não (Carlos Magno/Venâncio/Edilton Lopes) (09:02)
06- Leilão (Armando Nunes/Nazareno de Brito) (11:19)
07- Só Danço Samba (Tom Jobim/Vinicius De Moraes) (13:46)
08- A Corda e a Caçamba (Antônio Almeida) (15:56)
09- Vaca De Presépio (Billy Blanco) (18:54)
10- Maria, Mária, Mariá (Billy Blanco) (21:35)
11- Quando O Amor Não É Mais Amor (Ricardo Galeno/Cirene Mendonça) (24:19)
12- Mulata De Verdade (Sérgio Malta) (26:29)
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Baden Powell - Tristeza On Guitar (1966)
Tristeza on Guitar é um disco do violonista Baden Powell. Lançado inicialmente pelo selo alemão Saba, foi remixado e relançado no Brasil com algumas gravações alternativas sob o título "Baden/O Som de Baden Powell" pelo selo Elenco.
Este álbum foi um dos responsáveis por consolidar a carreira do músico na Europa.
Faixas:
Tristeza (Niltinho e Haroldo Lobo)
Canto de Xangô (Baden Powell, Vinícius de Moraes)
Round about Midnight (Thelonious Monk)
Saravá (Baden Powell)
Canto de Ossanha (Baden Powell, Vinícius de Moraes)
Manhã de Carnaval (Luis Bonfá)
Invenção em 7 1/2 (Baden Powell)
Das Rosas (Dorival Caymmi)
Som de Carnaval (Baden Powell)
O Astronauta (Baden Powell, Vinícius de Moraes)
Músicos:
Baden Powell (violão, agogô, surdo)
Copinha (flauta)
Sergio Barroso (baixo)
Alfredo Bessa (atabaque, cuíca)
Amauri Coelho (pandeiro, atabaque)
Milton Banana (bateria)
Este álbum foi um dos responsáveis por consolidar a carreira do músico na Europa.
Faixas:
Tristeza (Niltinho e Haroldo Lobo)
Canto de Xangô (Baden Powell, Vinícius de Moraes)
Round about Midnight (Thelonious Monk)
Saravá (Baden Powell)
Canto de Ossanha (Baden Powell, Vinícius de Moraes)
Manhã de Carnaval (Luis Bonfá)
Invenção em 7 1/2 (Baden Powell)
Das Rosas (Dorival Caymmi)
Som de Carnaval (Baden Powell)
O Astronauta (Baden Powell, Vinícius de Moraes)
Músicos:
Baden Powell (violão, agogô, surdo)
Copinha (flauta)
Sergio Barroso (baixo)
Alfredo Bessa (atabaque, cuíca)
Amauri Coelho (pandeiro, atabaque)
Milton Banana (bateria)
sábado, 14 de outubro de 2017
Baden Powell - Canto De Ossanha
O canto da mais difícil
E mais misteriosa das deusas
Do candomblé baiano
Aquela que sabe tudo
Sobre as ervas
Sobre a alquimia do amor
Deaaá! Deeerê! Deaaá!
O homem que diz dou
Não dá!
Porque quem dá mesmo
Não diz!
O homem que diz vou
Não vai!
Porque quando foi
Já não quis!
O homem que diz sou
Não é!
Porque quem é mesmo é
Não sou!
O homem que diz tou
Não tá
Porque ninguém tá
Quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha
Traidor!
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou
Não!
Eu só vou se for prá ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Amigo sinhô
Saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha
Não vá!
Que muito vai se arrepender
Pergunte pr'o seu Orixá
O amor só é bom se doer
Pergunte pr'o seu Orixá
O amor só é bom se doer
Vai! Vai! Vai! Vai!
Amar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Sofrer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Dizer!
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou
Não!
Eu só vou se for prá ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Vai! Vai! Vai! Vai!
Amar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Sofrer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Dizer!
E mais misteriosa das deusas
Do candomblé baiano
Aquela que sabe tudo
Sobre as ervas
Sobre a alquimia do amor
Deaaá! Deeerê! Deaaá!
O homem que diz dou
Não dá!
Porque quem dá mesmo
Não diz!
O homem que diz vou
Não vai!
Porque quando foi
Já não quis!
O homem que diz sou
Não é!
Porque quem é mesmo é
Não sou!
O homem que diz tou
Não tá
Porque ninguém tá
Quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha
Traidor!
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não Vou!
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou
Não!
Eu só vou se for prá ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Amigo sinhô
Saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha
Não vá!
Que muito vai se arrepender
Pergunte pr'o seu Orixá
O amor só é bom se doer
Pergunte pr'o seu Orixá
O amor só é bom se doer
Vai! Vai! Vai! Vai!
Amar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Sofrer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Dizer!
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou
Não!
Eu só vou se for prá ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Vai! Vai! Vai! Vai!
Amar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Sofrer!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Dizer!
Berimbau - Astrud Gilberto
Quem é homem de bem
Não trai!
O amor que lhe quer
Seu bem!
Quem diz muito que vai
Não vai!
Assim como não vai
Não vem!
Quem de dentro de si
Não sai!
Vai morrer sem amar
Ninguém!
O dinheiro de quem
Não dá
É o trabalho de quem
Não tem!
Capoeira que é bom
Não cai!
E se um dia ele cai
Cai bem...
Capoeira me mandou
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Tristeza camará...
Não trai!
O amor que lhe quer
Seu bem!
Quem diz muito que vai
Não vai!
Assim como não vai
Não vem!
Quem de dentro de si
Não sai!
Vai morrer sem amar
Ninguém!
O dinheiro de quem
Não dá
É o trabalho de quem
Não tem!
Capoeira que é bom
Não cai!
E se um dia ele cai
Cai bem...
Capoeira me mandou
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Tristeza camará...
Cobra De Vidro (Álbum) MPB-4 e Quarteto em Cy
. Nada Será Como Antes
(Milton Nascimento - Ronaldo Bastos)
. A Estrada e o Violeiro
(Sidney Miller)
. Guararapes
(Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro)
. Noites Cariocas
(Jacob do Bandolim)
. 5/6/65 (Instrumental)
(Luiz Cláudio Ramos)
. Não Existe Pecado ao Sul do Equador
(Ruy Guerra - Chico Buarque)
. O Cio da Terra
(Chico Buarque - Milton Nascimento)
. Me Gustan los Estudiantes
(Violeta Parra)
. Oriente
(Gilberto Gil)
. Because
(McCartney - Lennon)
. Amor, Amor
(Cacaso - Sueli Costa)
. Fuga (Vocal)
(Heitor Villa-Lobos)
............................
)info
:: Créditos deste disco:
Ficha Técnica
Direção de Produção e Estúdio: Marcos Maynard
Coordenação da Produção: Roberto Santana
Assistente de Produção: Miguel Bacellar
Direção Musical: Luiz Claudio Ramos
Técnicos de Gravação: Luiz Claudio Coutinho, Ary Carvalhaes, Paulo (Chocolate), Sergio
Assistentes de Estúdio: Julinho, Anibal, Vitor
Técnico de Mixagem: Luiz Claudio Coutinho
Fotos e Capa: Billy Acioly
Arranjos Instrumental e Vocal: Luiz Claudio Ramos e Magro
Músicos
Luiz Claudio Ramos: Violão, Viola 12, Guitarra
Magro: Piano Fender, RMI, Arp Strings, Piano Yamaha e Wurllitzer
Miltinho: Violão e Cavaquinho
Bebeto Castilho: Baixo, Flauta em Dó
Mário Negrão: Bateria, Percussão, Flauta em Dó
Enéas Costa: Bateria, Percussão
Acordeon em "A Estrada e o Violeiro": Sivuca
Percussão em "Oriente": Djalma Corrêa
Violão em "Guararapes": Dory Caymmi
Cellos em "Guararapes": Engen Ranewsky, Jorge Kunder Ranewsky, Marcio Eymard malard, Watson Clis
As músicas deste LP fazem parte do Show "Cobra de Vidro" com os mesmos artistas.
Gravado nos estúdios Phonogram (16 Canais) no Rio de Janeiro em julho de 1978.
Capa: Billy Acioly
Fotos: Bily Acioly e Tulio Feliciano
Arte: Arthur Fróes
O Show "Cobra de Vidro" estreous no Teatro Carlos Gomes - Rio de Janeiro a 13/4/78.
Ficha técnica do Show
Direção e Roteiro: Túlio Feliciano
Direção Musical: Luis Claudio Ramos
Arranjos Instrumental e Vocal: Magro e Luis Claudio Ramos
Instrumentistas: Luis Claudio Ramos, Magro, Miltinho, Bebéto Castilho, Mário Negrão, Enéas da Costa, Ruy, Aquiles
Cenário: João Grijó dos Santos
Figurinos: Kalma Murtinho
Programação Visual e Movimento Fílmico: Billy Acioly
Sonoplastia: Nilton Gomes de Lima (Cacheado)
Iluminação: Walter Rocche (Tatá)
Operação de Projeções: Roberto Miranda
Cenotécnico: Pedrinho e equipe
Contra-regra: Marcelo Linhares
Administração: Amaury Linhares
Coordenação Geral: Wellington Luiz
Produção: Arpa
(Milton Nascimento - Ronaldo Bastos)
. A Estrada e o Violeiro
(Sidney Miller)
. Guararapes
(Dori Caymmi - Paulo César Pinheiro)
. Noites Cariocas
(Jacob do Bandolim)
. 5/6/65 (Instrumental)
(Luiz Cláudio Ramos)
. Não Existe Pecado ao Sul do Equador
(Ruy Guerra - Chico Buarque)
. O Cio da Terra
(Chico Buarque - Milton Nascimento)
. Me Gustan los Estudiantes
(Violeta Parra)
. Oriente
(Gilberto Gil)
. Because
(McCartney - Lennon)
. Amor, Amor
(Cacaso - Sueli Costa)
. Fuga (Vocal)
(Heitor Villa-Lobos)
............................
)info
:: Créditos deste disco:
Ficha Técnica
Direção de Produção e Estúdio: Marcos Maynard
Coordenação da Produção: Roberto Santana
Assistente de Produção: Miguel Bacellar
Direção Musical: Luiz Claudio Ramos
Técnicos de Gravação: Luiz Claudio Coutinho, Ary Carvalhaes, Paulo (Chocolate), Sergio
Assistentes de Estúdio: Julinho, Anibal, Vitor
Técnico de Mixagem: Luiz Claudio Coutinho
Fotos e Capa: Billy Acioly
Arranjos Instrumental e Vocal: Luiz Claudio Ramos e Magro
Músicos
Luiz Claudio Ramos: Violão, Viola 12, Guitarra
Magro: Piano Fender, RMI, Arp Strings, Piano Yamaha e Wurllitzer
Miltinho: Violão e Cavaquinho
Bebeto Castilho: Baixo, Flauta em Dó
Mário Negrão: Bateria, Percussão, Flauta em Dó
Enéas Costa: Bateria, Percussão
Acordeon em "A Estrada e o Violeiro": Sivuca
Percussão em "Oriente": Djalma Corrêa
Violão em "Guararapes": Dory Caymmi
Cellos em "Guararapes": Engen Ranewsky, Jorge Kunder Ranewsky, Marcio Eymard malard, Watson Clis
As músicas deste LP fazem parte do Show "Cobra de Vidro" com os mesmos artistas.
Gravado nos estúdios Phonogram (16 Canais) no Rio de Janeiro em julho de 1978.
Capa: Billy Acioly
Fotos: Bily Acioly e Tulio Feliciano
Arte: Arthur Fróes
O Show "Cobra de Vidro" estreous no Teatro Carlos Gomes - Rio de Janeiro a 13/4/78.
Ficha técnica do Show
Direção e Roteiro: Túlio Feliciano
Direção Musical: Luis Claudio Ramos
Arranjos Instrumental e Vocal: Magro e Luis Claudio Ramos
Instrumentistas: Luis Claudio Ramos, Magro, Miltinho, Bebéto Castilho, Mário Negrão, Enéas da Costa, Ruy, Aquiles
Cenário: João Grijó dos Santos
Figurinos: Kalma Murtinho
Programação Visual e Movimento Fílmico: Billy Acioly
Sonoplastia: Nilton Gomes de Lima (Cacheado)
Iluminação: Walter Rocche (Tatá)
Operação de Projeções: Roberto Miranda
Cenotécnico: Pedrinho e equipe
Contra-regra: Marcelo Linhares
Administração: Amaury Linhares
Coordenação Geral: Wellington Luiz
Produção: Arpa
terça-feira, 10 de outubro de 2017
Paula Morelenbaum - Derradeira primavera
domingo, 8 de outubro de 2017
Gal Costa - Dindí
Céu, tão grande é o céu
E bandos de nuvens que passam ligeiras
Prá onde elas vão, ah, eu não sei, não sei
E o vento que fala das folhas
Contando as histórias que são de ninguém
Mas que são minhas e de você também
Ah, Dindí
Se soubesses do bem que eu te quero
O mundo seria, Dindí, tudo, Dindí, lindo, Dindí
Ah, Dindí
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindí
Olha, Dindí, fica, Dindí
E as águas deste rio
Aonde vão? Eu não sei
A minha vida inteira, esperei, esperei por vo...cê, Dindí
Que é a coisa mais linda que existe
É você não existe, Dindí
E bandos de nuvens que passam ligeiras
Prá onde elas vão, ah, eu não sei, não sei
E o vento que fala das folhas
Contando as histórias que são de ninguém
Mas que são minhas e de você também
Ah, Dindí
Se soubesses do bem que eu te quero
O mundo seria, Dindí, tudo, Dindí, lindo, Dindí
Ah, Dindí
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindí
Olha, Dindí, fica, Dindí
E as águas deste rio
Aonde vão? Eu não sei
A minha vida inteira, esperei, esperei por vo...cê, Dindí
Que é a coisa mais linda que existe
É você não existe, Dindí
Agostinho dos Santos - A felicidade
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
Tristeza não tem fim
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Canção do Amor Demais, o disco.
Canção do Amor Demais é um álbum de composições de Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim, lançado em 1958, cantado por Elizete Cardoso e com arranjos de violão de João Gilberto.
É considerado o marco inicial da bossa nova, por apresentar diversas das características que passariam a definir o estilo, como uma banda reduzida em comparação aos boleros e samba e percussão influenciada pelo Jazz norte-americano.
Lançado em abril de 1958, Canção do Amor Demais foi gravado pela Festa, de Irineu Garcia, uma pequena gravadora situada no Centro do Rio de Janeiro. O selo, no entanto, não tinha finalidade meramente comercial: o objetivo de seu dono era editar discos "falados" de poetas e cronistas brasileiros, como Augusto Frederico Schmidt, João Cabral de Mello Neto e Vinícius de Moraes, entre outros.
Através da amizade com Vinícius, surgiu a ideia de um álbum com o então vice-cônsul do Itamaraty. Porém, em vez do próprio poeta, este sugeriu a Garcia que produzisse uma seleção de composições suas interpretadas por uma cantora. Ambos tentaram Dolores Duran, que pediu um cachê alto e foi descartada, em favor de Elizete Cardoso.
Mesmo com um bom potencial para ser campeão de vendagens se comparado ao catálogo da Festa, Irineu optou por prensar apenas 2 mil cópias. Além do mais, dado à suas relações com o Itamaraty, Vinícius não desejava estar ostensivamente ligado à produção de um disco de sambas. Da mesma maneira, segundo diz Ruy Castro , Vinícius optou por agir com cautela ao franquear sua participação no disco, por um duplo receio: o de relacionar sua relação com a música popular com a profissão de diplomata; e, idem, de seu ofício de poeta com o de letrista.
Apesar de ser lembrado como o primeiro disco onde a famosa batida de João Gilberto aparece (nas faixas "Outra Vez" e "Chega de Saudade"), seu nome não aparece nos créditos da primeira edição do álbum. Os demais músicos que acompanham Elizete são, além de Gilberto (violão), são eles Vidal (contrabaixo), Irany Pinto (violino), Copinha (flauta), Irani (violão), Maciel (trompete) e Juquinha (bateria).
João fora escalado também para o violão em "Eu não existo sem você", "Luciana" e "Caminho de Pedra". Porém, ficou apenas com o coro, junto com Jobim e Walter Santos. Ruy Castro também revela que o violonista reclamou da falta de autonomia em tentar co-produzir as faixas com Tom. Tentou explicar à Elizete como ela deveria cantar as faixas, pensando que ela tratava as canções de Vinícius como se fossem peças "sacras". De acordo com Castro, a cantora deu a entender que que não necessitava dos seus palpites, dando pouca atenção pelas suas sugestões.
Lançado em maio de 1958, Canção do Amor Demais não foi um sucesso, pelo menos inicialmente. Em parte isso se deu pelo fato de que, além da prensagem limitada de 2 mil cópias, em matéria de divulgação, a política da Festa era de divulgação zero. Só mais tarde, depois do lançamento de "Chega de Saudade" com João Gilberto e com o sucesso da Bossa Nova no Brasil e no mundo, é que o álbum ganhou o status de precursor do movimento.
Faixas:
As canções foram compostas por Antônio Carlos Jobim com letra de Vinicius de Moraes, com exceção das faixas 2 e 9, compostas apenas por Vinícius, e das faixas 3 e 8, letra e música de Tom Jobim.
"Chega de Saudade" – 3:28
"Serenata do Adeus" – 3:08
"As Praias Desertas" – 2:17
"Caminho de Pedra" – 2:47
"Luciana" – 1:35
"Janelas Abertas" – 3:05
"Eu não Existo sem Você" – 1:59
"Outra Vez" – 1:53
"Medo de Amar" – 3:07
"Estrada Branca" – 2:27
"Vida Bela (Praia Branca)" – 2:08
"Modinha" – 2:00
"Canção do Amor demais" – 1:43
Créditos:
Elizete Cardoso — vocal
Antonio Carlos Jobim — piano, arranjo, regência
João Gilberto — violão
Copinha — flauta
Irany Pinto — violino e arregimentador
Gaúcho — trombone
Maciel — trombone
Herbert — trompa
Nídia Soledade — violoncelo
Vidal — contrabaixo
Juca Stockler — bateria
É considerado o marco inicial da bossa nova, por apresentar diversas das características que passariam a definir o estilo, como uma banda reduzida em comparação aos boleros e samba e percussão influenciada pelo Jazz norte-americano.
Lançado em abril de 1958, Canção do Amor Demais foi gravado pela Festa, de Irineu Garcia, uma pequena gravadora situada no Centro do Rio de Janeiro. O selo, no entanto, não tinha finalidade meramente comercial: o objetivo de seu dono era editar discos "falados" de poetas e cronistas brasileiros, como Augusto Frederico Schmidt, João Cabral de Mello Neto e Vinícius de Moraes, entre outros.
Através da amizade com Vinícius, surgiu a ideia de um álbum com o então vice-cônsul do Itamaraty. Porém, em vez do próprio poeta, este sugeriu a Garcia que produzisse uma seleção de composições suas interpretadas por uma cantora. Ambos tentaram Dolores Duran, que pediu um cachê alto e foi descartada, em favor de Elizete Cardoso.
Mesmo com um bom potencial para ser campeão de vendagens se comparado ao catálogo da Festa, Irineu optou por prensar apenas 2 mil cópias. Além do mais, dado à suas relações com o Itamaraty, Vinícius não desejava estar ostensivamente ligado à produção de um disco de sambas. Da mesma maneira, segundo diz Ruy Castro , Vinícius optou por agir com cautela ao franquear sua participação no disco, por um duplo receio: o de relacionar sua relação com a música popular com a profissão de diplomata; e, idem, de seu ofício de poeta com o de letrista.
Apesar de ser lembrado como o primeiro disco onde a famosa batida de João Gilberto aparece (nas faixas "Outra Vez" e "Chega de Saudade"), seu nome não aparece nos créditos da primeira edição do álbum. Os demais músicos que acompanham Elizete são, além de Gilberto (violão), são eles Vidal (contrabaixo), Irany Pinto (violino), Copinha (flauta), Irani (violão), Maciel (trompete) e Juquinha (bateria).
João fora escalado também para o violão em "Eu não existo sem você", "Luciana" e "Caminho de Pedra". Porém, ficou apenas com o coro, junto com Jobim e Walter Santos. Ruy Castro também revela que o violonista reclamou da falta de autonomia em tentar co-produzir as faixas com Tom. Tentou explicar à Elizete como ela deveria cantar as faixas, pensando que ela tratava as canções de Vinícius como se fossem peças "sacras". De acordo com Castro, a cantora deu a entender que que não necessitava dos seus palpites, dando pouca atenção pelas suas sugestões.
Lançado em maio de 1958, Canção do Amor Demais não foi um sucesso, pelo menos inicialmente. Em parte isso se deu pelo fato de que, além da prensagem limitada de 2 mil cópias, em matéria de divulgação, a política da Festa era de divulgação zero. Só mais tarde, depois do lançamento de "Chega de Saudade" com João Gilberto e com o sucesso da Bossa Nova no Brasil e no mundo, é que o álbum ganhou o status de precursor do movimento.
Faixas:
As canções foram compostas por Antônio Carlos Jobim com letra de Vinicius de Moraes, com exceção das faixas 2 e 9, compostas apenas por Vinícius, e das faixas 3 e 8, letra e música de Tom Jobim.
"Chega de Saudade" – 3:28
"Serenata do Adeus" – 3:08
"As Praias Desertas" – 2:17
"Caminho de Pedra" – 2:47
"Luciana" – 1:35
"Janelas Abertas" – 3:05
"Eu não Existo sem Você" – 1:59
"Outra Vez" – 1:53
"Medo de Amar" – 3:07
"Estrada Branca" – 2:27
"Vida Bela (Praia Branca)" – 2:08
"Modinha" – 2:00
"Canção do Amor demais" – 1:43
Créditos:
Elizete Cardoso — vocal
Antonio Carlos Jobim — piano, arranjo, regência
João Gilberto — violão
Copinha — flauta
Irany Pinto — violino e arregimentador
Gaúcho — trombone
Maciel — trombone
Herbert — trompa
Nídia Soledade — violoncelo
Vidal — contrabaixo
Juca Stockler — bateria
domingo, 1 de outubro de 2017
Dick Farney
Farnésio Dutra e Silva, conhecido pelo nome artístico Dick Farney (Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1921 — 4 de agosto de 1987) foi um cantor, pianista e compositor brasileiro.
Começou a tocar piano ainda na infância, quando aprendia música erudita com o pai, enquanto a mãe lhe ensinava canto.
Em 1937 estreou como cantor no programa Hora juvenil na rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, quando interpretou a canção Deep Purple composta por David Rose.
Foi levado por César Ladeira para a rádio Mayrink Veiga, passando a apresentar o programa Dick Farney, a voz e o piano.
O conjunto Os swing maníacos formado por Dick, tinha ao lado o irmão Cyll Farney, na bateria, acompanhou Edu da Gaita na gravação da música "Canção da Índia", do compositor russo Nikolay Rimsky-Korsakov (1844-1908). De 1941 a 1944, era crooner da orquestra de Carlos Machado, no Cassino da Urca, no tempo em que o jogo era permitido no Brasil.
Em 1946 foi convidado para ir para os Estados Unidos, depois do encontro com o arranjador Bill Hitchcock e o pianista Eddie Duchin, no Hotel Copacabana Palace.
Nesse período, grava o famoso tema jazzístico Tenderly, considerada a primeira gravação mundial.
Entre 1947 e 1948, fez várias apresentações na rádio NBC, principalmente como cantor fixo no programa do comediante Milton Berle. Em 1948, apresentou-se com sucesso na boate carioca Vogue.
Em 1956, grava ao vivo o show "Meia-Noite em Copacabana", bem ao estilo da Broadway, lançado pela gravadora Polydor, com temas americanos e brasileiros, é considerado um marco para a Bossa Nova devido a mistura de samba e Jazz.
No ano de 1959 era exibido o programa de TV Dick Farney Show, na TV Record - Canal 7 de São Paulo.
Em 1960, formou a banda Dick Farney e sua orquestra que animou muitos bailes. Em 1964, com o advento da Bossa Nova, grava a convite de Aloysio de Oliveira, pela gravadora Elenco o disco Dick Farney (Elenco ME-15) com a participação especial de Norma Bengell na faixa solo Vou Por Aí (Baden Powell e Aloysio de Oliveira) e em dueto na faixa Você (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), sendo esta considerada uma das mais belas gravações da Bossa Nova.
Em 1965, na recém-inaugurada TV Globo - Canal 4, Rio de Janeiro, apresentados por Betty Faria e Dick Farney, o programa de TV Dick e Betty. Ainda nesse ano volta a gravar o segundo disco pela Gravadora Elenco o Lp: Dick Farney: Piano, Gaya: Orquestra. Entre 1977 e 1987, Gogô passa a ser seu pianista acompanhador.
Foi proprietário das boates Farney´s e Farney´s Inn, ambas em São Paulo. Em 1971 formou um trio com Sabá (Contrabaixo) e Toninho Pinheiro (Bateria). Entre 1973 a 1978 tocava piano e cantava na boate Chez Régine, em São Paulo.
Faleceu vitimado por um edema pulmonar.
Os Afro-sambas Baden Powell/Vinicius de Moraes
Os Afro-sambas é um álbum do violonista Baden Powell e do compositor e cantor Vinicius de Moraes, de 1966.
Considerado por muitos críticos como um divisor de águas na MPB por fundir vários elementos da sonoridade africana ao samba, "Os Afro-sambas" é o segundo LP lançado pela parceria Baden Powell e Vínicíus de Moraes. Segundo relata Vinicius, numa crônica escrita em 1965 e disponível no livro "Samba Falado" (Editora Beco do Azougue), o poeta recebera de Carlos Coqueijo um disco com sambas-de-roda da Bahia, pontos de candomblé e toques de berimbau que encantaram Vinicius de Moraes. Baden Powell também fora à Bahia e conferira pessoalmente os cantos do candomblé baiano. Desse mútuo encantamento pelo samba e religiosidade encontrada na Bahia, surgiu o projeto dos Afro-sambas, que se tornou um álbum gravado em 1966.
As oito canções apresentam uma rica e singular musicalidade, que traz uma mistura de instrumentos do candomblé e da umbanda (como atabaques e afoxés) com timbres mais comuns à música brasileira (agogôs, saxofones e pandeiros).
O grande destaque do álbum é a faixa de abertura "Canto de Ossanha", futuro clássico da MPB, que conta com a participação nos vocais da atriz Betty Faria e na flauta de Nicolino Cópia.
Baden Powell realizou em 1990 uma regravação deste álbum, novamente acompanhado pelo Quarteto em Cy, em que basicamente manteve os mesmos arranjos mas procurou obter uma melhor qualidade sonora, uma forma de homenagear o amigo Vinícius, então já falecido.
Faixas:
(Todas as faixas são de autoria conjunta de Baden Powell e Vinícius de Moraes.)
Canto de Ossanha - 03:23
Canto de Xangô - 06:28
Bocoché - 02:34
Canto de Iemanjá - 04:47
Tempo de amor - 04:28
Canto do Caboclo Pedra-Preta - 03:39
Tristeza e solidão - 04:35
Lamento de Exu - 02:16
Ficha técnica
Produção e direção artística: Roberto Quartin e Wadi Gebara
Técnico de gravação: Ademar Rocha
Contracapa: Vinicius de Moraes
Fotos: Pedro de Moraes
Capa: Goebel Weyne
Arranjos e regência: Maestro Guerra Peixe
Vocais: Vinicius de Moraes, Quarteto em Cy e Coro Misto
Sax tenor: Pedro Luiz de Assis
Sax barítono: Aurino Ferreira
Flauta: Nicolino Cópia
Violão: Baden Powell
Contrabaixo: Jorge Marinho
Bateria: Reisinho
Atabaque: Alfredo Bessa
Atabaque pequeno: Nelson Luiz
Bongô: Alexandre Silva Martins
Pandeiro: Gilson de Freitas
Agogô: Mineirinho
Afoxé: Adyr Jose Raimundo
Considerado por muitos críticos como um divisor de águas na MPB por fundir vários elementos da sonoridade africana ao samba, "Os Afro-sambas" é o segundo LP lançado pela parceria Baden Powell e Vínicíus de Moraes. Segundo relata Vinicius, numa crônica escrita em 1965 e disponível no livro "Samba Falado" (Editora Beco do Azougue), o poeta recebera de Carlos Coqueijo um disco com sambas-de-roda da Bahia, pontos de candomblé e toques de berimbau que encantaram Vinicius de Moraes. Baden Powell também fora à Bahia e conferira pessoalmente os cantos do candomblé baiano. Desse mútuo encantamento pelo samba e religiosidade encontrada na Bahia, surgiu o projeto dos Afro-sambas, que se tornou um álbum gravado em 1966.
As oito canções apresentam uma rica e singular musicalidade, que traz uma mistura de instrumentos do candomblé e da umbanda (como atabaques e afoxés) com timbres mais comuns à música brasileira (agogôs, saxofones e pandeiros).
O grande destaque do álbum é a faixa de abertura "Canto de Ossanha", futuro clássico da MPB, que conta com a participação nos vocais da atriz Betty Faria e na flauta de Nicolino Cópia.
Baden Powell realizou em 1990 uma regravação deste álbum, novamente acompanhado pelo Quarteto em Cy, em que basicamente manteve os mesmos arranjos mas procurou obter uma melhor qualidade sonora, uma forma de homenagear o amigo Vinícius, então já falecido.
Faixas:
(Todas as faixas são de autoria conjunta de Baden Powell e Vinícius de Moraes.)
Canto de Ossanha - 03:23
Canto de Xangô - 06:28
Bocoché - 02:34
Canto de Iemanjá - 04:47
Tempo de amor - 04:28
Canto do Caboclo Pedra-Preta - 03:39
Tristeza e solidão - 04:35
Lamento de Exu - 02:16
Ficha técnica
Produção e direção artística: Roberto Quartin e Wadi Gebara
Técnico de gravação: Ademar Rocha
Contracapa: Vinicius de Moraes
Fotos: Pedro de Moraes
Capa: Goebel Weyne
Arranjos e regência: Maestro Guerra Peixe
Vocais: Vinicius de Moraes, Quarteto em Cy e Coro Misto
Sax tenor: Pedro Luiz de Assis
Sax barítono: Aurino Ferreira
Flauta: Nicolino Cópia
Violão: Baden Powell
Contrabaixo: Jorge Marinho
Bateria: Reisinho
Atabaque: Alfredo Bessa
Atabaque pequeno: Nelson Luiz
Bongô: Alexandre Silva Martins
Pandeiro: Gilson de Freitas
Agogô: Mineirinho
Afoxé: Adyr Jose Raimundo
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