Em meados dos anos 60, o Brasil tornou-se seu novo lar. Fortemente influenciada pelos ritmos do Brasil, ele gravaria álbuns importantes como The Sound of Ipanema (com Carlos Lyra), o Jazz encontra a Bossa nova e o Rio.
Músicas
01 – Reza (Edu Lôbo/Ruy Guerra)
02 – Vagamente (Roberto Menescal/Ronaldo Bôscoli)
03 – Tristeza De Nós Dois (Durval Ferreira/M. Einhorn/ Bebeto Castilho)
04 – Daniele (Luiz Eça/Bebeto Castilho)
05 – Além Da Imaginação (Roberto Menescal/Ronaldo Bôscoli)
06 – Rio (Roberto Menescal/Ronaldo Bôscoli)
07 – Samba Do Avião (Tom Jobim)
08 – Adriana (Roberto Menescal/Ronaldo Bôscoli)
09 –Inútil Paisagem (Tom Jobim/Aloysio de Oliveira)
10 – Zomba (Luiz Bonfá/Maria Helena Toledo)
11 – Saudade (Luiz Bonfá/Maria Helena Toledo)
12 – Ela É Carioca (tom Jobim/Vinícius de Moraes)
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
Elizete Cardoso - LP Canção do Amor Demais
Canção do Amor Demais é um álbum de composições de Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim, lançado em 1958, cantado por Elizete Cardoso e com arranjos de violão de João Gilberto. É considerado o marco inicial da bossa nova, por apresentar diversas das características que passariam a definir o estilo, como uma banda reduzida em comparação aos boleros e samba e percussão influenciada pelo Jazz norte-americano.
Lançado em abril de 1958, Canção do Amor Demais foi gravado pela Festa, de Irineu Garcia, uma pequena gravadora situada no Centro do Rio de Janeiro. O selo, no entanto, não tinha finalidade meramente comercial: o objetivo de seu dono era editar discos "falados" de poetas e cronistas brasileiros, como Augusto Frederico Schmidt, João Cabral de Mello Neto e Vinícius de Moraes, entre outros.
Através da amizade com Vinícius, surgiu a ideia de um álbum com o então vice-cônsul do Itamaraty. Porém, em vez do próprio poeta, este sugeriu a Garcia que produzisse uma seleção de composições suas interpretadas por uma cantora. Ambos tentaram Dolores Duran, que pediu um cachê alto e foi descartada, em favor de Elizete Cardoso.
Mesmo com um bom potencial para ser campeão de vendagens se comparado ao catálogo da Festa, Irineu optou por prensar apenas 2 mil cópias. Além do mais, dado à suas relações com o Itamaraty, Vinícius não desejava estar ostensivamente ligado à produção de um disco de sambas. Da mesma maneira, segundo diz Ruy Castro, Vinícius optou por agir com cautela ao franquear sua participação no disco, por um duplo receio: o de relacionar sua relação com a música popular com a profissão de diplomata; e, idem, de seu ofício de poeta com o de letrista.
Apesar de ser lembrado como o primeiro disco onde a famosa batida de João Gilberto aparece (nas faixas "Outra Vez" e "Chega de Saudade"), seu nome não aparece nos créditos da primeira edição do álbum. Os demais músicos que acompanham Elizete são, além de Gilberto (violão), são eles Vidal (contrabaixo), Irany Pinto (violino), Copinha (flauta), Irani (violão), Maciel (trompete) e Juquinha (bateria).
João fora escalado também para o violão em "Eu não existo sem você", "Luciana" e "Caminho de Pedra". Porém, ficou apenas com o coro, junto com Jobim e Walter Santos. Ruy Castro também revela que o violonista reclamou da falta de autonomia em tentar co-produzir as faixas com Tom. Tentou explicar à Elizete como ela deveria cantar as faixas, pensando que ela tratava as canções de Vinícius como se fossem peças "sacras". De acordo com Castro, a cantora deu a entender que que não necessitava dos seus palpites, dando pouca atenção pelas suas sugestões.
Lançado em maio de 1958, Canção do Amor Demais não foi um sucesso, pelo menos inicialmente. Em parte isso se deu pelo fato de que, além da prensagem limitada de 2 mil cópias, em matéria de divulgação, a política da Festa era de divulgação zero. Só mais tarde, depois do lançamento de "Chega de Saudade" com João Gilberto e com o sucesso da Bossa Nova no Brasil e no mundo, é que o álbum ganhou o status de precursor do movimento .
Faixas:
As canções foram compostas por Antônio Carlos Jobim com letra de Vinicius de Moraes, com exceção das faixas 2 e 9, compostas apenas por Vinícius, e das faixas 3 e 8, letra e música de Tom Jobim.
"Chega de Saudade" – 3:28
"Serenata do Adeus" – 3:08
"As Praias Desertas" – 2:17
"Caminho de Pedra" – 2:47
"Luciana" – 1:35
"Janelas Abertas" – 3:05
"Eu não Existo sem Você" – 1:59
"Outra Vez" – 1:53
"Medo de Amar" – 3:07
"Estrada Branca" – 2:27
"Vida Bela (Praia Branca)" – 2:08
"Modinha" – 2:00
"Canção do Amor demais" – 1:43
Lançado em abril de 1958, Canção do Amor Demais foi gravado pela Festa, de Irineu Garcia, uma pequena gravadora situada no Centro do Rio de Janeiro. O selo, no entanto, não tinha finalidade meramente comercial: o objetivo de seu dono era editar discos "falados" de poetas e cronistas brasileiros, como Augusto Frederico Schmidt, João Cabral de Mello Neto e Vinícius de Moraes, entre outros.
Através da amizade com Vinícius, surgiu a ideia de um álbum com o então vice-cônsul do Itamaraty. Porém, em vez do próprio poeta, este sugeriu a Garcia que produzisse uma seleção de composições suas interpretadas por uma cantora. Ambos tentaram Dolores Duran, que pediu um cachê alto e foi descartada, em favor de Elizete Cardoso.
Mesmo com um bom potencial para ser campeão de vendagens se comparado ao catálogo da Festa, Irineu optou por prensar apenas 2 mil cópias. Além do mais, dado à suas relações com o Itamaraty, Vinícius não desejava estar ostensivamente ligado à produção de um disco de sambas. Da mesma maneira, segundo diz Ruy Castro, Vinícius optou por agir com cautela ao franquear sua participação no disco, por um duplo receio: o de relacionar sua relação com a música popular com a profissão de diplomata; e, idem, de seu ofício de poeta com o de letrista.
Apesar de ser lembrado como o primeiro disco onde a famosa batida de João Gilberto aparece (nas faixas "Outra Vez" e "Chega de Saudade"), seu nome não aparece nos créditos da primeira edição do álbum. Os demais músicos que acompanham Elizete são, além de Gilberto (violão), são eles Vidal (contrabaixo), Irany Pinto (violino), Copinha (flauta), Irani (violão), Maciel (trompete) e Juquinha (bateria).
João fora escalado também para o violão em "Eu não existo sem você", "Luciana" e "Caminho de Pedra". Porém, ficou apenas com o coro, junto com Jobim e Walter Santos. Ruy Castro também revela que o violonista reclamou da falta de autonomia em tentar co-produzir as faixas com Tom. Tentou explicar à Elizete como ela deveria cantar as faixas, pensando que ela tratava as canções de Vinícius como se fossem peças "sacras". De acordo com Castro, a cantora deu a entender que que não necessitava dos seus palpites, dando pouca atenção pelas suas sugestões.
Lançado em maio de 1958, Canção do Amor Demais não foi um sucesso, pelo menos inicialmente. Em parte isso se deu pelo fato de que, além da prensagem limitada de 2 mil cópias, em matéria de divulgação, a política da Festa era de divulgação zero. Só mais tarde, depois do lançamento de "Chega de Saudade" com João Gilberto e com o sucesso da Bossa Nova no Brasil e no mundo, é que o álbum ganhou o status de precursor do movimento .
Faixas:
As canções foram compostas por Antônio Carlos Jobim com letra de Vinicius de Moraes, com exceção das faixas 2 e 9, compostas apenas por Vinícius, e das faixas 3 e 8, letra e música de Tom Jobim.
"Chega de Saudade" – 3:28
"Serenata do Adeus" – 3:08
"As Praias Desertas" – 2:17
"Caminho de Pedra" – 2:47
"Luciana" – 1:35
"Janelas Abertas" – 3:05
"Eu não Existo sem Você" – 1:59
"Outra Vez" – 1:53
"Medo de Amar" – 3:07
"Estrada Branca" – 2:27
"Vida Bela (Praia Branca)" – 2:08
"Modinha" – 2:00
"Canção do Amor demais" – 1:43
Maysa - LP Barquinho
Barquinho é o décimo primeiro álbum de estúdio da cantora brasileira Maysa, lançado em 1961 pela Columbia Records e relançado em 2000 em formato de CD. O nome do disco se chamaria "Maysa e a Nova Onda" e chegou às lojas praticamente junto com seu antecessor, Maysa, Amor... E Maysa, lançado pela RGE. Em 1967, na Itália, o álbum também foi lançado, porém com o nome Tempo di Samba. A capa do disco é colorida e exibe uma foto de Maysa e sua turma de amigos em um barquinho, com o Pão de Açúcar ao fundo.
A cantora, que já flertava com a Bossa Nova em algumas canções desde o seu sétimo álbum (Voltei, do ano anterior), aparece nesse disco, produzido por Ronaldo Bôscoli, mergulhando de vez no novo estilo. O clima alegre do novo estilo aparecia em faixas como "O Barquinho", "Você e Eu", "Eu e o Meu Coração". Bôscoli homenagea a cantora na canção "Maysa". Metade das canções apresenta o acompanhamento de uma orquestra e a outra metade somente um pequeno grupo de músicos.
Uma faixa polêmica na época, chegando a ser barrada nas estações de rádio, foi "Depois do Amor", pois apresentava uma letra muito sensual e ousada. "Lágrima Primeira", composta por Bôscoli e Roberto Menescal, apresenta uma melodia praticamente igual a de "Meu Amanhã", outra canção daquele ano, criada também por Menescal, e gravada por Elizeth Cardoso e por Sylvia Telles. Maysa gravara também para o disco a faixa "Só Você (Mais Nada)", canção que na versão de Elizeth Cardoso de 1954, vinha com aspecto sombrio e triste e na de Maysa com uma sonoridade moderna, adequada a proposta do álbum.
O disco não foi aceito pela crítica e nem mesmo por alguns bossa-novistas, pois achavam que Maysa errara ao mudar seu estilo. Na contracapa do disco já havia a resposta da cantora. Ela escrevera que não abandonara a característica romântica e que estava apenas acrescentando a ela um toque moderno.
Foram lançado sum disco 78 rpm e um compacto simples no mesmo ano, contendo ambos as canções "O Barquinho" e "Dois Meninos".
Lista de faixas:
N.º Título Compositor(es) Duração
1. "O Barquinho" Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli 2:19
2. "Você e Eu" Carlos Lyra / Vinicius de Moraes 2:16
3. "Dois Meninos" Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli 2:45
4. "Recado à Solidão" Chico Feitosa 2:34
5. "Depois do Amor" Normando Santos / Ronaldo Bôscoli 2:25
6. "Só Você (Mais Nada)" Paulo Soledade 1:54
7. "Maysa" Luiz Eça / Ronaldo Bôscoli 2:26
8. "Errinho à Toa" Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli 1:43
9. "Lágrima Primeira" Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli 2:46
10. "Eu e o Meu Coração" Antônio Botelho / Inaldo Villarin 2:15
11. "Cala Meu Amor" Tom Jobim / Vinicius de Moraes 2:07
12. "Melancolia" Luiz Eça / Ronaldo Bôscoli 3:17
Duração total:
28:52
A cantora, que já flertava com a Bossa Nova em algumas canções desde o seu sétimo álbum (Voltei, do ano anterior), aparece nesse disco, produzido por Ronaldo Bôscoli, mergulhando de vez no novo estilo. O clima alegre do novo estilo aparecia em faixas como "O Barquinho", "Você e Eu", "Eu e o Meu Coração". Bôscoli homenagea a cantora na canção "Maysa". Metade das canções apresenta o acompanhamento de uma orquestra e a outra metade somente um pequeno grupo de músicos.
Uma faixa polêmica na época, chegando a ser barrada nas estações de rádio, foi "Depois do Amor", pois apresentava uma letra muito sensual e ousada. "Lágrima Primeira", composta por Bôscoli e Roberto Menescal, apresenta uma melodia praticamente igual a de "Meu Amanhã", outra canção daquele ano, criada também por Menescal, e gravada por Elizeth Cardoso e por Sylvia Telles. Maysa gravara também para o disco a faixa "Só Você (Mais Nada)", canção que na versão de Elizeth Cardoso de 1954, vinha com aspecto sombrio e triste e na de Maysa com uma sonoridade moderna, adequada a proposta do álbum.
O disco não foi aceito pela crítica e nem mesmo por alguns bossa-novistas, pois achavam que Maysa errara ao mudar seu estilo. Na contracapa do disco já havia a resposta da cantora. Ela escrevera que não abandonara a característica romântica e que estava apenas acrescentando a ela um toque moderno.
Foram lançado sum disco 78 rpm e um compacto simples no mesmo ano, contendo ambos as canções "O Barquinho" e "Dois Meninos".
Lista de faixas:
N.º Título Compositor(es) Duração
1. "O Barquinho" Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli 2:19
2. "Você e Eu" Carlos Lyra / Vinicius de Moraes 2:16
3. "Dois Meninos" Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli 2:45
4. "Recado à Solidão" Chico Feitosa 2:34
5. "Depois do Amor" Normando Santos / Ronaldo Bôscoli 2:25
6. "Só Você (Mais Nada)" Paulo Soledade 1:54
7. "Maysa" Luiz Eça / Ronaldo Bôscoli 2:26
8. "Errinho à Toa" Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli 1:43
9. "Lágrima Primeira" Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli 2:46
10. "Eu e o Meu Coração" Antônio Botelho / Inaldo Villarin 2:15
11. "Cala Meu Amor" Tom Jobim / Vinicius de Moraes 2:07
12. "Melancolia" Luiz Eça / Ronaldo Bôscoli 3:17
Duração total:
28:52
Danilo Caymmi Canta Tom Jobim
'Danilo, filho de Dorival Caymmi, pai de Alice e irmão de Nana, foi músico e cantor da banda de Tom Jobim por muitos anos. Conhecia seu repertório como ninguém e agora resolveu homenagear seu amigo e ídolo com esse álbum dedicado ao maior compositor brasileiro de todos os tempos. Tom Jobim, que faria 90 anos dia 25 de Janeiro de 2017.
Esse é um álbum-homenagem ao aniversário de TOM.
Danilo Caymmi fala do álbum: “Não sabia que eu era cantor até 1983 quando entrei para fazer parte da Banda Nova de Tom, a convite de seu filho Paulo. Show em Viena com orquestra. Durante um dos ensaios Tom pediu que eu cantasse duas de suas músicas.
Neste momento descobri em mim o cantor que eu mesmo desconhecia! O maestro sabia tudo! Esse trabalho é dedicado a esse ser humano maravilhoso único e toda a sua família. Aqui está o melhor de mim.”'
01- Bonita (00:00)
02- Ela É Carioca (03:22)
03- Por Causa de Você (07:06)
04- Estrada do Sol (participação especial: Stacey Kent) (10:08)
05- Chora Coração (13:40)
06- Água de Beber (16:36)
07- As Praias Desertas (19:36)
08- Tema de Amor de Gabriela (22:35)
09- Luiza (26:05)
10- Querida (29:20)
11- Derradeira Primavera (32:52)
voz e flautas: Danilo Caymmi
violão e arranjos: Flávio Mendes
violoncelo: Hugo Pilger
produzido por: Flávio Mendes e Carlos Fuchs
Esse é um álbum-homenagem ao aniversário de TOM.
Danilo Caymmi fala do álbum: “Não sabia que eu era cantor até 1983 quando entrei para fazer parte da Banda Nova de Tom, a convite de seu filho Paulo. Show em Viena com orquestra. Durante um dos ensaios Tom pediu que eu cantasse duas de suas músicas.
Neste momento descobri em mim o cantor que eu mesmo desconhecia! O maestro sabia tudo! Esse trabalho é dedicado a esse ser humano maravilhoso único e toda a sua família. Aqui está o melhor de mim.”'
01- Bonita (00:00)
02- Ela É Carioca (03:22)
03- Por Causa de Você (07:06)
04- Estrada do Sol (participação especial: Stacey Kent) (10:08)
05- Chora Coração (13:40)
06- Água de Beber (16:36)
07- As Praias Desertas (19:36)
08- Tema de Amor de Gabriela (22:35)
09- Luiza (26:05)
10- Querida (29:20)
11- Derradeira Primavera (32:52)
voz e flautas: Danilo Caymmi
violão e arranjos: Flávio Mendes
violoncelo: Hugo Pilger
produzido por: Flávio Mendes e Carlos Fuchs
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
Pery Ribeiro
Pery Oliveira Martins iniciou sua carreira artística aos três anos de idade, participando da dublagem de filmes de Walt Disney, ao lado de sua mãe Dalva de Oliveira, que interpretava Branca de Neve, o pequeno Pery dava a voz ao anão Dengoso.
Em 1941, com quatro anos de idade, apresentou-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Aos 5 anos, em 1942, participou de “It’s All True”, o filme inacabado de Orson Welles, escrito e dirigido por Orson e filmado no Brasil, durante o período da Campanha de Boa Vizinhança dos EUA com os países aliados na 2ª guerra.
Atuou, em 1944, no filme "Berlim na batucada", de Luís de Barros.
Em 1959, trabalhando na TV Tupi (RJ) como cameraman, foi convidado para participar do programa de Paulo Gracindo na Rádio Nacional. Assumiu o nome artístico de Pery Ribeiro, seguindo sugestão de César de Alencar.
No ano seguinte, Dalva de Oliveira gravou sua composição "Não devo insistir" (com Dora Lopes). Ainda em 1960, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo contendo a canção "Sofri você" (Ricardo Galeno e Paulo Tito), entre outras.
Em 1961, lançou um 78 rpm com "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", ambas de Luiz Bonfá e Antônio Maria. Registrou, ainda nesse ano, em outros discos em 78 rpm, canções como "Barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Lamento da lavadeira" (Monsueto, Nilo Chagas e João Violão), e "Inteirinha" (Luís Vieira).
Em 1962, gravou seu primeiro LP, "Pery Ribeiro e seu mundo de canções românticas". Acompanhado pelo violão de Luís Bonfá, registrou canções como "Meu nome é ninguém" (Haroldo Barbosa e Luiz Reis), "Caminhemos" (Herivelto Martins), "Outono chegou" (Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo) e "Esquecendo você" (Tom Jobim), entre outras.
No ano seguinte, lançou o LP "Pery é todo bossa". O disco registrou, com enorme sucesso, a primeira gravação de "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes). Também no repertório, canções de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli ("Me lembro vagamente", "Nós e o mar", "Ah! Se eu pudesse" e "Rio"), Silvio César ("O que eu gosto de você") e Tito Madi ("Só sei"), entre outros autores; além de composições próprias, como "Evolução" (com Geraldo Cunha), "Bossa na praia" (com Geraldo Cunha) e "Balanço moreno".
Em 1964, gravou o LP "Pery muito mais bossa", com destaque para "Berimbau" (Baden Powell e Vinícius de Moraes), "Você" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Feio não é bonito" (Carlos Lyra e Gianfrancesco Guarnieri), "Baiãozinho" (Eumir Deodato), "Menininha da Rua Augusta", de sua autoria em parceria com Geraldo Cunha, entre outras. No ano seguinte, sob a direção de Miele e Ronaldo Bôscoli, atuou com Leny Andrade e o grupo Bossa 3, formado por Luis Carlos Vinhas ao piano, Otavio Bailly no baixo e Ronnie Mesquita na bateria, no show "Gemini V", apresentado com sucesso na boate Porão 73 e no Teatro Princesa Isabel (RJ). Este show ficou em cartaz por 1 ano e meio, e foi registrado ao vivo no LP "Gemini V - Show na boate Porão 73 - Leny Andrade, Pery Ribeiro e Bossa Três".
Nos anos 60, Pery estrelou os filmes “Essa Gatinha é Minha” com Jerry Adriani, Anik Malvil e Jece Valadão, e o “Vendedor de Linguiça”, com Mazzaroppi. Também participou de alguns filmes nos Estados Unidos, como “Vanish”, ao lado de Richard Widmark e E.G. Marshall.
Em 1966, lançou, com o Bossa 3, o LP "Encontro", com o grupo Bossa Três.
Um ano depois, em 1967, o show "Gemini V", com Leny Andrade e o Bossa Três, fez temporada de seis meses na boate El Señorial, na Cidade do México. Após a temporada, o elenco se dispersou, e Pery permaneceu no México por mais 1 ano. Com um grupo musical mexicano, atuou ao lado de importantes artistas mexicanos, na capital e em Acapulco, excursionando por todo o país. No México Pery lançou 2 LPs, “Gemini V no México” e “Pery”.
Viajou em 1968 para os Estados Unidos, a convite de Sergio Mendes, onde integrou o Bossa Rio, ao lado de Gracinha Leporace, Osmar Milito, Manfredo Fest, Otávio Bailly e Ronnie Mesquita. Durante os quatro anos que excursionou pelos EUA e Europa com o grupo Bossa Rio, Pery dividiu o palco com nomes importantes do cenário internacional como Burt Bacharach, Johnny Mathis, Sérgio Mendes, Herb Alpert e Henri Mancini.
Em 1971, preocupado com o estado de saúde de sua mãe, volta ao Rio de Janeiro, e participa com Pedrinho Mattar e Agildo Ribeiro, do show "Fica combinado assim". Ainda nesse ano, gravou o LP "Pery Ribeiro", destacando-se as faixas "Coisas" (Taiguara), "Agora" (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza), "Canção do nosso amor" (Silveira e Dalton Medeiros), "Dia de vitória" (Marcos Valle e Paulo Sergio Valle) e "Pra você" (Silvio César), entre outras.
Em 1972, lançou mais um LP intitulado "Pery Ribeiro". Ainda nesse ano, gravou, com Leny Andrade, o LP "Gemini cinco anos depois". Este ano foi conturbado para Pery, pois registra a morte de sua mãe Dalva de Oliveira após meses de agonia.
Voltou ao México em 1974, apresentando-se, com Eliana Pittman e Herivelto Martins, em Acapulco. Também nesse ano, gravou o LP "Abre alas".
Em 1975, lançou o LP "Herança", que incluiu canções como "Caminhemos" (Herivelto Martins), "Se pelo menos você fosse minha" (Roberto Menescal e Paulinho Tapajós), "Romântico do Caribe" (Gonzaguinha) e "Se as estrelas falassem" (Elizeth Cardoso), entre outras, além da faixa-título, de Francis Hime e Paulo César Pinheiro.
No ano seguinte, gravou o LP "Bronzes e cristais", destacando-se a faixa-título (Alcyr Pires Vermelho e Nazareno de Brito) e músicas como "Gás neon" (Gonzaguinha), "Amigos novos e antigos" (João Bosco e Aldir Blanc), "A maçã" (Raul Seixas, Paulo Coelho e Marcelo Motta) e "Beijo partido" (Toninho Horta), entre outras.
Em 1979, lançou o LP "Alvorada", que registrou as canções "Festa do Bonfim" (Reginaldo Bessa e Lula), "Saudosa Mangueira" (Herivelto Martins), "Aruanda" (Carlos Lyra e Geraldo Vandré), "Nó cego" (Toquinho e Cacaso), entre outras, além da faixa-título, de Cartola, Hermínio Bello de Carvalho e Carlos Cachaça.
Em 1980, gravou o LP "Pery Ribeiro sings Bossa Nova hits", um projeto especial dirigido ao mercado internacional, registrando canções brasileiras vertidas para o inglês, como "Song of the jet (Samba do avião)" (Tom Jobim – versão. G. Lees) e "The girl from Ipanema (Garota de Ipanema)" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes – versão. N. Gimbel), e canções norte-americanas, num clima de bossa, como "The shadow of your smile" (Webster e Mandel) e "This masquerade" (Russel), além da versão de Kate Lyra, "This time I'm gonna make it last", para sua composição "Bossa na praia" (com Geraldo Cunha). Ainda nesse ano, lançou a versão em português do projeto, o LP "Os grandes sucessos da bossa nova", contendo sua composição "Bossa na praia" (com Geraldo Cunha), além de músicas de outros autores, como "Samba do avião" (Tom Jobim), "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "O barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli) e "Você e eu" (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), entre outras.
Em dezembro de 1982, estrelou show dirigido por Abelardo Figueiredo, ao lado da atriz e dançarina Suzana Vieira, na casa de shows O Beco, em São Paulo, ficando em cartaz por 3 meses.
Ainda na década de 1980, lançou o LP "Brasileiríssimas" (1981), com releituras de músicas de sucesso, como “Sangrando”(Gonzaguinha), “Agonia” (Osvaldo Montenegro) e “Só nos resta viver”(Ângela RôRo), entre outras. E em 1986, a convite do produtor José Milton, gravou com o pianista e ícone da bossa nova, Luiz Eça, o LP "Pra tanto viver", título de uma composição de Pery, além de “Por causa de você” (Dolores Duran e Tom Jobim), “Curare” (Bororó) e “Chega de saudade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), entre outras.
No final de 1985, Pery estrelou o show "São Paulo Night Andei" que inaugurou a sofisticada casa de shows paulista, Palladium, ao lado de Claudya, Célia, Wilma Dias e Maria Della Costa. Um grande show com 60 figuras e direção de Abelardo Figueiredo, que permaneceu em cartaz por 8 meses.
Em 1987, participou com Elizete Cardoso, Zezé Motta e Trio de Ouro, com direção de Hermínio Bello de Carvalho, do show realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no qual Herivelto Martins foi contemplado com o Prêmio Shell de MPB. Também neste ano estrela ao lado de Miele show na famosa casa de shows “Asa Branca”, com direção de Miele e Ronaldo Boscoli., no Rio de Janeiro, onde permanecem em cartaz por 3 meses.
Em 1991, lançou o disco "Pery", uma produção independente, gravada com o conjunto Roupa Nova, com direção musical de Ricardo Feghali, registrando músicas como "Lições de vida" (Ed Wilson e Paulo Sergio Valle), "Bem simples" (Mariozinho Rocha e Ricardo Feghali), "O encontro das águas" (Jorge Vercilo e Jota Maranhão), e uma versão sertaneja de “Ave Maria no Morro” (Herivelto Martins) com a participação especial de Christian & Ralf, considerada por seu pai Herivelto, ‘a mais bela gravação da música’. Também participaram do disco, Gilberto Gil, em música feita especialmente para Pery, “Ilha da Ilusão”, e Baden Powell, na composição de Pery, “Simples coração”, entre outras. Por força de contrato, não pôde ser citada nos créditos do disco a participação do conjunto Roupa Nova.
Em 1992, gravou seu primeiro CD, "Songs of Brazil", registrando canções como "Na Baixa do Sapateiro" (Ary Barroso), "Só tinha que ser com você" (Tom Jobim), "As rosas não falam" (Cartola), "Bom dia tristeza" (Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes) e "Balada triste" (Dalton Vogeler e Ésdras Silva), entre outras. Também neste ano, gravou o CD “Brasil Bossa Nova”, ao lado de Wanda Sá e Osmar Milito, um disco da série Academia Brasileira de Música. Neste ano, cantou ao lado do Trio de Ouro na festa dos 80 anos de seu pai, Herivelto Martins, oferecida por Ricardo Cravo Albin.
No verão de 1992, estrelou ao lado de Wanda Sá e Luis Eça, o projeto musical “Chega de Saudade”, baseado no livro homônimo de Ruy Castro, com participação e direção de Miele e Ronaldo Boscoli, e convidados especiais como Os Cariocas, Zimbo Trio, Leny Andrade e Joyce. O show excursionou por São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Brasília.
Em 1993, participou com a cantora mexicana, Eugenia Leon, do Projeto “Encontros Internacionais” no Memorial da América Latina, em SP. Neste mesmo ano, Pery voltou ao palco do Memorial, com o show “Tambores de Paz”, dirigido pela atriz-cantora Cristina Santos. O show fez carreira no Rio, se apresentando em espaços como Teatro Rival, Mistura Fina e Teatro João Caetano, e excursionou o Brasil por 1 ano.
Em 1995, estreou no Jazzmania, no Rio, o show “A voz”, título sugerido por Ronaldo Boscoli, que considerava Pery “A voz do Brasil”. Este show rodou o Brasil por 1 ano.
Em 1995, lançou o CD "Fica comigo esta noite - Pery Ribeiro interpreta Adelino Moreira", registrando obras do compositor, como "Meu triste long playing", "Meu vício é você" e "A volta do boêmio" (Adelino Moreira), além da faixa-título (de Nelson Gonçalves), entre outras.
Em 1996, se apresentou pela primeira vez na mais conceituada casa de jazz americana, o Blue Note Jazz Club, no badalado bairro do Village, em New York.
Gravou, em 1997, o CD "A vida é só pra cantar", com uma proposta bem diferente dos seus trabalhos anteriores. Com um som bem alegre e dançante, onde resgata sua vivência do mundo latino, Pery que morou por 2 anos no México, brinca com os ritmos, ao fundir com especial swing o balanço brasileiro do samba com a energia da salsa; em canções como “Sá Marina” (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar), “Bolero de Satã” (Guinga), “Faz parte do meu show” (Cazuza e Renato Ladeira), “Lero-Lero” (Edu Lobo), e na sua parceria com Carlos Colla em "Salsa quente", e num medley de Djavan, “Capim/Fato consumado/Flor de Lis”, entre outras.
Em 1997, Pery ainda participou de mais 3 importantes discos. Em “Casa da Bossa”, dividiu o medley “Vagamente/Barquinho” que abre o CD com Rosana, num disco que tem Sílvio César, Sandra de Sá, Emilio Santiago, Os Cariocas, Fafá de Belém, Johnny Alf, Wilson Simonal, Marcos Valle, entre outros, numa produção de José Milton. No mesmo ano, participou do show de lançamento do CD “Casa da Bossa” na mega casa de shows carioca Metropolitan.
A convite de Roberto Menescal, produtor musical do projeto, Pery participou do CD, Tributo a Dalva de Oliveira, no qual registrou, graças à utilização de técnica especial, duas canções em dueto com sua mãe: “Dois corações” (Herivelto Martins), num CD com a participação de Lucho Gatica, Joanna, Elimar Santos, Elba Ramalho, entre outros.
Ainda no ano de 1997, Pery canta uma emocionada “Ave Maria” em dueto com Ângela Maria, no CD “Pela saudade que me invade” em homenagem à sua mãe, Dalva de Oliveira, num disco com participações de Simone, Cauby Peixoto, Martinho da Vila e Agnaldo Rayol, numa produção de José Milton.
Em 1998, Pery fixou residência em Miami, Estados Unidos, com o objetivo de aumentar a troca de experiências com grandes artistas internacionais e divulgar mais de perto a musica brasileira para as platéias internacionais. Neste ano realizou importantes apresentações nos Estados Unidos, como os shows no Lincoln Theatre, em Miami Beach, e no “Sculler’s”, em Boston. Além de sua 3ª apresentação no Blue Note em New York, onde foi aplaudido pela legenda do jazz americano, Lionel Hampton.
Em 1999, lançou o CD "Tributo a Taiguara", registrando obras do compositor, que lhe deu um dos seus mais marcantes sucessos, “Coisas”. No disco, Pery ainda canta "Amanda", "Que as crianças cantem livres" e "Universo no teu corpo", entre outras, assim como "Helena, Helena, Helena" (Alberto Land), sucesso na interpretação de Taiguara.
Também em 1999, fez o show de abertura do Projeto 500 anos do Brasil, no Scala, de Miami. E, para fechar com chave de ouro o ano, Pery foi a atração especial do Reveillon do Millenium, no navio “Ecstasy”, especialmente fretado para 2.200 brasileiros.
Em 2000, a convite do seu manager americano, apresentou um ‘showcase’ na mais importante feira do show business americano, no Hilton Hotel de New York. E, no Carnaval, foi a atração internacional no maior navio do mundo, o “Voyager of the Seas”.
Devido ao sucesso do show do Millenium, Pery foi escolhido pela Royal Caribbean como atração principal, e cantou para mais de 50 mil turistas do roteiro brasileiro do navio “Splendour of the Seas, no verão de 2001/02.
Em 2003, durante o concerto “Bossa on the Beach” que realizou em Miami Beach, no Lincoln Theatre, para a Fundação “Relief for Life”, Pery recebeu do Prefeito David Dermer a chave da cidade numa cerimônia oficial ao lado da eterna Garota de Ipanema Helo Pinheiro, sua convidada especial no evento.
Em 2004, Pery volta ao Brasil para se apresentar no SESC Pompéia, em São Paulo.
Também em 2004, Pery foi convidado a participar da gravação do DVD da “Sinfonia Paulistana” de Billy Blanco, em homenagem a SP, num projeto da maestrina Mônica Giardino a frente da Orquestra Sinfônica Jovem de SP, ao lado dos artistas Célia, Claudya, José Luiz Mazzioti e Billy Blanco.
Ainda em 2004, Pery Ribeiro e Leny Andrade, após 40 anos do sucesso do projeto Gemini 5, embarcam para um tour na Europa com o show “Bossa Nova Legends”.
Devido ao sucesso, de mais de 20 shows na Inglaterra, França, Espanha, Itália, Alemanha, Lituânia e Áustria, a dupla retorna a Europa por mais 3 vezes entre 2004 e 2005, se apresentando em Festivais de Jazz ao lado de nomes como George Benson, Herbie Hancock, Pat Matheny, Ernie Watts e Keith Jarret.
Pery e Leny trazem pro Brasil o show “Bossa Nova Legends” e se apresentam com músicos alemães no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.
Em 2005, continuando o sucesso do “Bossa Nova Legends”, Pery se apresenta com Leny no Rio de Janeiro nos espaços Mistura Fina, Bar do Tom, e Teatro João Caetano. Em São Paulo, eles se apresentaram no SESC Vila Mariana, e na casa noturna Passatempo.
Juntos também participam do espetáculo "Bossa Nova in Concert", apresentado por Miele, e realizado no Canecão, no Rio, ao lado de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Wanda Sá, Durval Ferreira, Eliane Elias, Marcos Valle, Os Cariocas e Bossacucanova.
Ainda em 2005, Pery participa do lançamento do DVD da “Sinfonia Paulistana” de Billy Blanco, num concerto com os artistas Célia, Claudya, José Luiz Mazzioti e Billy Blanco.
Em 2005, Pery é o único artista brasileiro escolhido para receber o importante prêmio do FREC – Film, Recording and Entertainment Council, em Miami.
Em 2006, Pery participa da gravação do DVD “Sinfonia do Rio”, uma parceria de Billy Blanco e Tom Jobim, num evento com a Orquestra Sinfônica da Petrobrás, com arranjos e regência de Gilson Peranzetta, ao lado dos artistas Leila Pinheiro, Elza Soares, José Renato, Dóris Monteiro, Sebastião Tapajós, Marcelo Baden Powell e Paulo Marques, na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro. O evento foi dirigido por Haroldo Costa e supervisionado por Ricardo Cravo Albin.
Neste ano, Pery está lançando no Brasil o CD “Cores da minha Bossa”, já lançado nos Estados Unidos (Colors of my Bossa) com Arturo Sandoval, Roberto Menescal, Ed Calle, Rildo Hora e Leo Gandelman.
Também em 2006, Pery está lançando pela Editora Globo, na Bienal do Livro de SP, o livro “Minhas duas Estrelas”, escrito com a colaboração da sua esposa, onde conta como foi sua vida em meio ao conturbado relacionamento dos pais Dalva de Oliveira e Herivelto Martins.
Desde antes do lançamento, já no prefácio de Ruy Castro, o livro vem sendo aclamado como um dos marcos da literatura sobre a vida de artistas brasileiros.
Na vida pessoal, Pery divide seu tempo entre a casa de Miami, onde a tardinha cai e o barquinho que vai às vezes atraca no seu ancoradouro trazendo um fã, e o apartamento do Rio, de onde observa as garotas de Ipanema com seu doce balanço a caminho do mar.
Casado em segundas núpcias há mais de 20 anos com a empresária Ana Duarte, Pery é pai de Paula, do seu primeiro casamento, e do produtor de comerciais Bernardo Martins.
Em 1941, com quatro anos de idade, apresentou-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Aos 5 anos, em 1942, participou de “It’s All True”, o filme inacabado de Orson Welles, escrito e dirigido por Orson e filmado no Brasil, durante o período da Campanha de Boa Vizinhança dos EUA com os países aliados na 2ª guerra.
Atuou, em 1944, no filme "Berlim na batucada", de Luís de Barros.
Em 1959, trabalhando na TV Tupi (RJ) como cameraman, foi convidado para participar do programa de Paulo Gracindo na Rádio Nacional. Assumiu o nome artístico de Pery Ribeiro, seguindo sugestão de César de Alencar.
No ano seguinte, Dalva de Oliveira gravou sua composição "Não devo insistir" (com Dora Lopes). Ainda em 1960, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo contendo a canção "Sofri você" (Ricardo Galeno e Paulo Tito), entre outras.
Em 1961, lançou um 78 rpm com "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", ambas de Luiz Bonfá e Antônio Maria. Registrou, ainda nesse ano, em outros discos em 78 rpm, canções como "Barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Lamento da lavadeira" (Monsueto, Nilo Chagas e João Violão), e "Inteirinha" (Luís Vieira).
Em 1962, gravou seu primeiro LP, "Pery Ribeiro e seu mundo de canções românticas". Acompanhado pelo violão de Luís Bonfá, registrou canções como "Meu nome é ninguém" (Haroldo Barbosa e Luiz Reis), "Caminhemos" (Herivelto Martins), "Outono chegou" (Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo) e "Esquecendo você" (Tom Jobim), entre outras.
No ano seguinte, lançou o LP "Pery é todo bossa". O disco registrou, com enorme sucesso, a primeira gravação de "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes). Também no repertório, canções de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli ("Me lembro vagamente", "Nós e o mar", "Ah! Se eu pudesse" e "Rio"), Silvio César ("O que eu gosto de você") e Tito Madi ("Só sei"), entre outros autores; além de composições próprias, como "Evolução" (com Geraldo Cunha), "Bossa na praia" (com Geraldo Cunha) e "Balanço moreno".
Em 1964, gravou o LP "Pery muito mais bossa", com destaque para "Berimbau" (Baden Powell e Vinícius de Moraes), "Você" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Feio não é bonito" (Carlos Lyra e Gianfrancesco Guarnieri), "Baiãozinho" (Eumir Deodato), "Menininha da Rua Augusta", de sua autoria em parceria com Geraldo Cunha, entre outras. No ano seguinte, sob a direção de Miele e Ronaldo Bôscoli, atuou com Leny Andrade e o grupo Bossa 3, formado por Luis Carlos Vinhas ao piano, Otavio Bailly no baixo e Ronnie Mesquita na bateria, no show "Gemini V", apresentado com sucesso na boate Porão 73 e no Teatro Princesa Isabel (RJ). Este show ficou em cartaz por 1 ano e meio, e foi registrado ao vivo no LP "Gemini V - Show na boate Porão 73 - Leny Andrade, Pery Ribeiro e Bossa Três".
Nos anos 60, Pery estrelou os filmes “Essa Gatinha é Minha” com Jerry Adriani, Anik Malvil e Jece Valadão, e o “Vendedor de Linguiça”, com Mazzaroppi. Também participou de alguns filmes nos Estados Unidos, como “Vanish”, ao lado de Richard Widmark e E.G. Marshall.
Em 1966, lançou, com o Bossa 3, o LP "Encontro", com o grupo Bossa Três.
Um ano depois, em 1967, o show "Gemini V", com Leny Andrade e o Bossa Três, fez temporada de seis meses na boate El Señorial, na Cidade do México. Após a temporada, o elenco se dispersou, e Pery permaneceu no México por mais 1 ano. Com um grupo musical mexicano, atuou ao lado de importantes artistas mexicanos, na capital e em Acapulco, excursionando por todo o país. No México Pery lançou 2 LPs, “Gemini V no México” e “Pery”.
Viajou em 1968 para os Estados Unidos, a convite de Sergio Mendes, onde integrou o Bossa Rio, ao lado de Gracinha Leporace, Osmar Milito, Manfredo Fest, Otávio Bailly e Ronnie Mesquita. Durante os quatro anos que excursionou pelos EUA e Europa com o grupo Bossa Rio, Pery dividiu o palco com nomes importantes do cenário internacional como Burt Bacharach, Johnny Mathis, Sérgio Mendes, Herb Alpert e Henri Mancini.
Em 1971, preocupado com o estado de saúde de sua mãe, volta ao Rio de Janeiro, e participa com Pedrinho Mattar e Agildo Ribeiro, do show "Fica combinado assim". Ainda nesse ano, gravou o LP "Pery Ribeiro", destacando-se as faixas "Coisas" (Taiguara), "Agora" (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza), "Canção do nosso amor" (Silveira e Dalton Medeiros), "Dia de vitória" (Marcos Valle e Paulo Sergio Valle) e "Pra você" (Silvio César), entre outras.
Em 1972, lançou mais um LP intitulado "Pery Ribeiro". Ainda nesse ano, gravou, com Leny Andrade, o LP "Gemini cinco anos depois". Este ano foi conturbado para Pery, pois registra a morte de sua mãe Dalva de Oliveira após meses de agonia.
Voltou ao México em 1974, apresentando-se, com Eliana Pittman e Herivelto Martins, em Acapulco. Também nesse ano, gravou o LP "Abre alas".
Em 1975, lançou o LP "Herança", que incluiu canções como "Caminhemos" (Herivelto Martins), "Se pelo menos você fosse minha" (Roberto Menescal e Paulinho Tapajós), "Romântico do Caribe" (Gonzaguinha) e "Se as estrelas falassem" (Elizeth Cardoso), entre outras, além da faixa-título, de Francis Hime e Paulo César Pinheiro.
No ano seguinte, gravou o LP "Bronzes e cristais", destacando-se a faixa-título (Alcyr Pires Vermelho e Nazareno de Brito) e músicas como "Gás neon" (Gonzaguinha), "Amigos novos e antigos" (João Bosco e Aldir Blanc), "A maçã" (Raul Seixas, Paulo Coelho e Marcelo Motta) e "Beijo partido" (Toninho Horta), entre outras.
Em 1979, lançou o LP "Alvorada", que registrou as canções "Festa do Bonfim" (Reginaldo Bessa e Lula), "Saudosa Mangueira" (Herivelto Martins), "Aruanda" (Carlos Lyra e Geraldo Vandré), "Nó cego" (Toquinho e Cacaso), entre outras, além da faixa-título, de Cartola, Hermínio Bello de Carvalho e Carlos Cachaça.
Em 1980, gravou o LP "Pery Ribeiro sings Bossa Nova hits", um projeto especial dirigido ao mercado internacional, registrando canções brasileiras vertidas para o inglês, como "Song of the jet (Samba do avião)" (Tom Jobim – versão. G. Lees) e "The girl from Ipanema (Garota de Ipanema)" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes – versão. N. Gimbel), e canções norte-americanas, num clima de bossa, como "The shadow of your smile" (Webster e Mandel) e "This masquerade" (Russel), além da versão de Kate Lyra, "This time I'm gonna make it last", para sua composição "Bossa na praia" (com Geraldo Cunha). Ainda nesse ano, lançou a versão em português do projeto, o LP "Os grandes sucessos da bossa nova", contendo sua composição "Bossa na praia" (com Geraldo Cunha), além de músicas de outros autores, como "Samba do avião" (Tom Jobim), "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "O barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli) e "Você e eu" (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), entre outras.
Em dezembro de 1982, estrelou show dirigido por Abelardo Figueiredo, ao lado da atriz e dançarina Suzana Vieira, na casa de shows O Beco, em São Paulo, ficando em cartaz por 3 meses.
Ainda na década de 1980, lançou o LP "Brasileiríssimas" (1981), com releituras de músicas de sucesso, como “Sangrando”(Gonzaguinha), “Agonia” (Osvaldo Montenegro) e “Só nos resta viver”(Ângela RôRo), entre outras. E em 1986, a convite do produtor José Milton, gravou com o pianista e ícone da bossa nova, Luiz Eça, o LP "Pra tanto viver", título de uma composição de Pery, além de “Por causa de você” (Dolores Duran e Tom Jobim), “Curare” (Bororó) e “Chega de saudade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), entre outras.
No final de 1985, Pery estrelou o show "São Paulo Night Andei" que inaugurou a sofisticada casa de shows paulista, Palladium, ao lado de Claudya, Célia, Wilma Dias e Maria Della Costa. Um grande show com 60 figuras e direção de Abelardo Figueiredo, que permaneceu em cartaz por 8 meses.
Em 1987, participou com Elizete Cardoso, Zezé Motta e Trio de Ouro, com direção de Hermínio Bello de Carvalho, do show realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no qual Herivelto Martins foi contemplado com o Prêmio Shell de MPB. Também neste ano estrela ao lado de Miele show na famosa casa de shows “Asa Branca”, com direção de Miele e Ronaldo Boscoli., no Rio de Janeiro, onde permanecem em cartaz por 3 meses.
Em 1991, lançou o disco "Pery", uma produção independente, gravada com o conjunto Roupa Nova, com direção musical de Ricardo Feghali, registrando músicas como "Lições de vida" (Ed Wilson e Paulo Sergio Valle), "Bem simples" (Mariozinho Rocha e Ricardo Feghali), "O encontro das águas" (Jorge Vercilo e Jota Maranhão), e uma versão sertaneja de “Ave Maria no Morro” (Herivelto Martins) com a participação especial de Christian & Ralf, considerada por seu pai Herivelto, ‘a mais bela gravação da música’. Também participaram do disco, Gilberto Gil, em música feita especialmente para Pery, “Ilha da Ilusão”, e Baden Powell, na composição de Pery, “Simples coração”, entre outras. Por força de contrato, não pôde ser citada nos créditos do disco a participação do conjunto Roupa Nova.
Em 1992, gravou seu primeiro CD, "Songs of Brazil", registrando canções como "Na Baixa do Sapateiro" (Ary Barroso), "Só tinha que ser com você" (Tom Jobim), "As rosas não falam" (Cartola), "Bom dia tristeza" (Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes) e "Balada triste" (Dalton Vogeler e Ésdras Silva), entre outras. Também neste ano, gravou o CD “Brasil Bossa Nova”, ao lado de Wanda Sá e Osmar Milito, um disco da série Academia Brasileira de Música. Neste ano, cantou ao lado do Trio de Ouro na festa dos 80 anos de seu pai, Herivelto Martins, oferecida por Ricardo Cravo Albin.
No verão de 1992, estrelou ao lado de Wanda Sá e Luis Eça, o projeto musical “Chega de Saudade”, baseado no livro homônimo de Ruy Castro, com participação e direção de Miele e Ronaldo Boscoli, e convidados especiais como Os Cariocas, Zimbo Trio, Leny Andrade e Joyce. O show excursionou por São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Brasília.
Em 1993, participou com a cantora mexicana, Eugenia Leon, do Projeto “Encontros Internacionais” no Memorial da América Latina, em SP. Neste mesmo ano, Pery voltou ao palco do Memorial, com o show “Tambores de Paz”, dirigido pela atriz-cantora Cristina Santos. O show fez carreira no Rio, se apresentando em espaços como Teatro Rival, Mistura Fina e Teatro João Caetano, e excursionou o Brasil por 1 ano.
Em 1995, estreou no Jazzmania, no Rio, o show “A voz”, título sugerido por Ronaldo Boscoli, que considerava Pery “A voz do Brasil”. Este show rodou o Brasil por 1 ano.
Em 1995, lançou o CD "Fica comigo esta noite - Pery Ribeiro interpreta Adelino Moreira", registrando obras do compositor, como "Meu triste long playing", "Meu vício é você" e "A volta do boêmio" (Adelino Moreira), além da faixa-título (de Nelson Gonçalves), entre outras.
Em 1996, se apresentou pela primeira vez na mais conceituada casa de jazz americana, o Blue Note Jazz Club, no badalado bairro do Village, em New York.
Gravou, em 1997, o CD "A vida é só pra cantar", com uma proposta bem diferente dos seus trabalhos anteriores. Com um som bem alegre e dançante, onde resgata sua vivência do mundo latino, Pery que morou por 2 anos no México, brinca com os ritmos, ao fundir com especial swing o balanço brasileiro do samba com a energia da salsa; em canções como “Sá Marina” (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar), “Bolero de Satã” (Guinga), “Faz parte do meu show” (Cazuza e Renato Ladeira), “Lero-Lero” (Edu Lobo), e na sua parceria com Carlos Colla em "Salsa quente", e num medley de Djavan, “Capim/Fato consumado/Flor de Lis”, entre outras.
Em 1997, Pery ainda participou de mais 3 importantes discos. Em “Casa da Bossa”, dividiu o medley “Vagamente/Barquinho” que abre o CD com Rosana, num disco que tem Sílvio César, Sandra de Sá, Emilio Santiago, Os Cariocas, Fafá de Belém, Johnny Alf, Wilson Simonal, Marcos Valle, entre outros, numa produção de José Milton. No mesmo ano, participou do show de lançamento do CD “Casa da Bossa” na mega casa de shows carioca Metropolitan.
A convite de Roberto Menescal, produtor musical do projeto, Pery participou do CD, Tributo a Dalva de Oliveira, no qual registrou, graças à utilização de técnica especial, duas canções em dueto com sua mãe: “Dois corações” (Herivelto Martins), num CD com a participação de Lucho Gatica, Joanna, Elimar Santos, Elba Ramalho, entre outros.
Ainda no ano de 1997, Pery canta uma emocionada “Ave Maria” em dueto com Ângela Maria, no CD “Pela saudade que me invade” em homenagem à sua mãe, Dalva de Oliveira, num disco com participações de Simone, Cauby Peixoto, Martinho da Vila e Agnaldo Rayol, numa produção de José Milton.
Em 1998, Pery fixou residência em Miami, Estados Unidos, com o objetivo de aumentar a troca de experiências com grandes artistas internacionais e divulgar mais de perto a musica brasileira para as platéias internacionais. Neste ano realizou importantes apresentações nos Estados Unidos, como os shows no Lincoln Theatre, em Miami Beach, e no “Sculler’s”, em Boston. Além de sua 3ª apresentação no Blue Note em New York, onde foi aplaudido pela legenda do jazz americano, Lionel Hampton.
Em 1999, lançou o CD "Tributo a Taiguara", registrando obras do compositor, que lhe deu um dos seus mais marcantes sucessos, “Coisas”. No disco, Pery ainda canta "Amanda", "Que as crianças cantem livres" e "Universo no teu corpo", entre outras, assim como "Helena, Helena, Helena" (Alberto Land), sucesso na interpretação de Taiguara.
Também em 1999, fez o show de abertura do Projeto 500 anos do Brasil, no Scala, de Miami. E, para fechar com chave de ouro o ano, Pery foi a atração especial do Reveillon do Millenium, no navio “Ecstasy”, especialmente fretado para 2.200 brasileiros.
Em 2000, a convite do seu manager americano, apresentou um ‘showcase’ na mais importante feira do show business americano, no Hilton Hotel de New York. E, no Carnaval, foi a atração internacional no maior navio do mundo, o “Voyager of the Seas”.
Devido ao sucesso do show do Millenium, Pery foi escolhido pela Royal Caribbean como atração principal, e cantou para mais de 50 mil turistas do roteiro brasileiro do navio “Splendour of the Seas, no verão de 2001/02.
Em 2003, durante o concerto “Bossa on the Beach” que realizou em Miami Beach, no Lincoln Theatre, para a Fundação “Relief for Life”, Pery recebeu do Prefeito David Dermer a chave da cidade numa cerimônia oficial ao lado da eterna Garota de Ipanema Helo Pinheiro, sua convidada especial no evento.
Em 2004, Pery volta ao Brasil para se apresentar no SESC Pompéia, em São Paulo.
Também em 2004, Pery foi convidado a participar da gravação do DVD da “Sinfonia Paulistana” de Billy Blanco, em homenagem a SP, num projeto da maestrina Mônica Giardino a frente da Orquestra Sinfônica Jovem de SP, ao lado dos artistas Célia, Claudya, José Luiz Mazzioti e Billy Blanco.
Ainda em 2004, Pery Ribeiro e Leny Andrade, após 40 anos do sucesso do projeto Gemini 5, embarcam para um tour na Europa com o show “Bossa Nova Legends”.
Devido ao sucesso, de mais de 20 shows na Inglaterra, França, Espanha, Itália, Alemanha, Lituânia e Áustria, a dupla retorna a Europa por mais 3 vezes entre 2004 e 2005, se apresentando em Festivais de Jazz ao lado de nomes como George Benson, Herbie Hancock, Pat Matheny, Ernie Watts e Keith Jarret.
Pery e Leny trazem pro Brasil o show “Bossa Nova Legends” e se apresentam com músicos alemães no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.
Em 2005, continuando o sucesso do “Bossa Nova Legends”, Pery se apresenta com Leny no Rio de Janeiro nos espaços Mistura Fina, Bar do Tom, e Teatro João Caetano. Em São Paulo, eles se apresentaram no SESC Vila Mariana, e na casa noturna Passatempo.
Juntos também participam do espetáculo "Bossa Nova in Concert", apresentado por Miele, e realizado no Canecão, no Rio, ao lado de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Wanda Sá, Durval Ferreira, Eliane Elias, Marcos Valle, Os Cariocas e Bossacucanova.
Ainda em 2005, Pery participa do lançamento do DVD da “Sinfonia Paulistana” de Billy Blanco, num concerto com os artistas Célia, Claudya, José Luiz Mazzioti e Billy Blanco.
Em 2005, Pery é o único artista brasileiro escolhido para receber o importante prêmio do FREC – Film, Recording and Entertainment Council, em Miami.
Em 2006, Pery participa da gravação do DVD “Sinfonia do Rio”, uma parceria de Billy Blanco e Tom Jobim, num evento com a Orquestra Sinfônica da Petrobrás, com arranjos e regência de Gilson Peranzetta, ao lado dos artistas Leila Pinheiro, Elza Soares, José Renato, Dóris Monteiro, Sebastião Tapajós, Marcelo Baden Powell e Paulo Marques, na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro. O evento foi dirigido por Haroldo Costa e supervisionado por Ricardo Cravo Albin.
Neste ano, Pery está lançando no Brasil o CD “Cores da minha Bossa”, já lançado nos Estados Unidos (Colors of my Bossa) com Arturo Sandoval, Roberto Menescal, Ed Calle, Rildo Hora e Leo Gandelman.
Também em 2006, Pery está lançando pela Editora Globo, na Bienal do Livro de SP, o livro “Minhas duas Estrelas”, escrito com a colaboração da sua esposa, onde conta como foi sua vida em meio ao conturbado relacionamento dos pais Dalva de Oliveira e Herivelto Martins.
Desde antes do lançamento, já no prefácio de Ruy Castro, o livro vem sendo aclamado como um dos marcos da literatura sobre a vida de artistas brasileiros.
Na vida pessoal, Pery divide seu tempo entre a casa de Miami, onde a tardinha cai e o barquinho que vai às vezes atraca no seu ancoradouro trazendo um fã, e o apartamento do Rio, de onde observa as garotas de Ipanema com seu doce balanço a caminho do mar.
Casado em segundas núpcias há mais de 20 anos com a empresária Ana Duarte, Pery é pai de Paula, do seu primeiro casamento, e do produtor de comerciais Bernardo Martins.
Norma Benguell
Começou aos 16 como manequim da Casa Canadá, no Rio de Janeiro, e teve seqüência no teatro rebolado de Carlos Machado.
- Estréia nos cinemas em 1959, como cantora, satirizando Brigitte Bardot, no filme "O Homem do Sputnik". Este gênero lhe proporciona participação em outros três filmes.
- Em 1961 Anselmo Duarte contrata-a para interpretar a prostituta no filme "O Pagador de Promessas". No ano seguinte Anselmo leva-a ao Festival de Cannes, onde o filme ganha a Palma de Ouro. O enorme sucesso desse filme e a atuação de Norma chamam a atenção de produtores italianos, que acabam por contratá-la, levando-a direto para Roma. Com passagens pela Itália, França e até Hollywood.
- Foi a primeira atriz brasileira a protagonizar uma cena de nu frontal, no filme "Os Cafajestes".
- Viúva do ator italiano Gabrielle Tinti, com quem esteve casada durante 30 anos. O casamento foi feito dentro do estúdio da Vera Cruz, em São Paulo. O motivo foi que, por não terem tempo disponível, decidiram chamar um juiz ao estúdio para celebrar a união.
- Produziu os filmes "O Guarani" e "O Abismo".
- O disco "Ooooh! Norma!", da então sex-symbol, trazia a atriz cheia de charme em um repertório variado.
- Tambem creditada como Norma Benguell.
Bênção, Bossa Nova - Leila Pinheiro
Bênção, Bossa Nova é o quarto álbum de estúdio da cantora Leila Pinheiro, lançada em Novembro de 1989.
Faixas:
Lado A
Lobo bobo (Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli)
Saudade fez um samba (Carlos Lyra-Ronaldo Bôscoli)
Você e eu (Carlos Lyra-Ronaldo Bôscoli)
Se é tarde me perdoa (Carlos Lyra-Ronaldo Bôscoli)
O amor em paz (Tom Jobim, Vinicius de Moraes)
Meditação (Tom Jobim-Newton Mendonça)
Corcovado (Tom Jobim)
Ela é carioca (Tom Jobim-Vinicius de Moraes)
Prá dizer adeus (Edu Lobo, Torquato Neto)
Candeias (Edu Lobo)
Preciso aprender a ser só (Paulo Sérgio Valle, Marcos Valle)
Samba de verão (Marcos Valle-Paulo Sérgio Valle)
Gente (Marcos Valle-Paulo Sérgio Valle)
Batida diferente (Maurício Einhorn, Durval Ferreira)
Moça flor (Durval Ferreira-Luiz Fernando Freire)
Tristeza de nós dois (Durval Ferreira-Maurício-Bebeto)
Lado B
Que maravilha (Jorge Ben, Toquinho)
Chove chuva (Jorge Ben)
Mas que nada (Jorge Ben)
Ilusão à-toa (Johnny Alf)
O que é amar (Johnny Alf)
Ah! Se eu pudesse (Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli)
O barquinho (Roberto Menescal-Ronaldo Bôscoli)
Você (Roberto Menescal-Ronaldo Bôscoli)
Nós e o mar (Roberto Menescal-Ronaldo Bôscoli)
Mentiras (Lysias Enio, João Donato)
Até quem sabe (João Donato-Lysias Enio)
Prá que chorar (Baden Powell, Vinicius de Moraes)
Tem dó (Baden Powell-Vinicius de Moraes)
Samba da bênção (Baden Powell-Vinicius de Moraes)
Faixas:
Lado A
Lobo bobo (Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli)
Saudade fez um samba (Carlos Lyra-Ronaldo Bôscoli)
Você e eu (Carlos Lyra-Ronaldo Bôscoli)
Se é tarde me perdoa (Carlos Lyra-Ronaldo Bôscoli)
O amor em paz (Tom Jobim, Vinicius de Moraes)
Meditação (Tom Jobim-Newton Mendonça)
Corcovado (Tom Jobim)
Ela é carioca (Tom Jobim-Vinicius de Moraes)
Prá dizer adeus (Edu Lobo, Torquato Neto)
Candeias (Edu Lobo)
Preciso aprender a ser só (Paulo Sérgio Valle, Marcos Valle)
Samba de verão (Marcos Valle-Paulo Sérgio Valle)
Gente (Marcos Valle-Paulo Sérgio Valle)
Batida diferente (Maurício Einhorn, Durval Ferreira)
Moça flor (Durval Ferreira-Luiz Fernando Freire)
Tristeza de nós dois (Durval Ferreira-Maurício-Bebeto)
Lado B
Que maravilha (Jorge Ben, Toquinho)
Chove chuva (Jorge Ben)
Mas que nada (Jorge Ben)
Ilusão à-toa (Johnny Alf)
O que é amar (Johnny Alf)
Ah! Se eu pudesse (Roberto Menescal, Ronaldo Bôscoli)
O barquinho (Roberto Menescal-Ronaldo Bôscoli)
Você (Roberto Menescal-Ronaldo Bôscoli)
Nós e o mar (Roberto Menescal-Ronaldo Bôscoli)
Mentiras (Lysias Enio, João Donato)
Até quem sabe (João Donato-Lysias Enio)
Prá que chorar (Baden Powell, Vinicius de Moraes)
Tem dó (Baden Powell-Vinicius de Moraes)
Samba da bênção (Baden Powell-Vinicius de Moraes)
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